quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017
VAMOS AJUDAR AS CRIANÇAS : Sorrindo Sempre Fissura Labiopalatina -#ValorizaOdonto Dental Cremer
Amigos, vamos curtir o link :
http://www.valorizaodonto.com.br/…/sorrindo-sempre-fissura-…
Faltam apenas 20 curtidas amigos para recebermos materiais para o tratamento de nossas 10.000 crianças com fissura labiopalatina. Contamos com o seu apoio nesta grande Corrente do Bem.
CURTA NO SITE : http://www.valorizaodonto.com.br/…/sorrindo-sempre-fissura-… e COMPARTILHE !
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017
NOTA : Desfiliação ao Partido Renovador Trabalhista Brasileiro ( PRTB)
Amigos esses últimos meses relutei em tomar a decisão de hoje, mas APRENDI QUE se você não se VALORIZAR ninguém te valorizará.
Hoje (20) a tarde o presidente do Partido
Renovador Trabalhista Brasileiro ( PRTB)
municipal João De Deus Pereira Silva assinou minha DESFILIAÇÃO.
Conversei com Deus, familiares e amigos eleitores
sobre o fato e fico feliz pelo apoio.Agradeço ao presidente municipal e a todos
pelos conhecimentos adquiridos e aos que não valorizam quem arregaçou as
mangas, fica o meu muito obrigada também.Que o Senhor Jesus Cristo abençoe
todos nós.A VIDA SEGUE e é igual a uma roda gigante onde um dia se pode estar
por cima e no outro por baixo.VQVAMOS COM FÉ EM DEUS !OBS: Foi pregado ontem
que DOR DE BARRIGA NÃO DÁ APENAS UMA VEZ - Fica a dica !
#PRONTAp2018 #NOVOSrumos #FELIZ #MADURA
Jaquelina Nascimentosábado, 18 de fevereiro de 2017
Lira Eco Park : Belezas de nosso Piauí
Arvorismo |
#Sabadou (4.2) Sabe o que aprendi hoje? A superar meus
medos e limites; aprendi que podemos ir além de nossos limites. Temos que ter
foco e acreditar em nosso potencial.
Pela primeira vez participei de TIROLESA e ARVORISMO. Confesso que NÃO SOU AMIGA DE ALTURA, mas me surpreendi com minhas ATITUDES de SUPERAÇÃO.
Pela primeira vez participei de TIROLESA e ARVORISMO. Confesso que NÃO SOU AMIGA DE ALTURA, mas me surpreendi com minhas ATITUDES de SUPERAÇÃO.
Arvorismo |
Lira Eco Park é lugar de superação e felicidades.
Dia abençoado por Deus nesse paraíso chamado Lira Eco Park. Fiquei muito feliz pela receptividade maravilhosa a começar pelo proprietário Haroldo Lira e todos os funcionários. Valeu a pena e confesso que amo fazer amizades. Deus abençoe todos!
Amo conhecer mais sobre a
história de nosso amado Piauí. Lira Eco Park
E hoje graças a Deus tive a oportunidade de conhecer a Fábrica de cachaça Lira em Amarante. Fui muito bem recepcionada por todos.
E hoje graças a Deus tive a oportunidade de conhecer a Fábrica de cachaça Lira em Amarante. Fui muito bem recepcionada por todos.
Fábrica Lira |
Saiba mais
A Cachaça Lira representa a saga de um homem que viveu à frente do seu tempo: Francisco José Lira. Esse piauiense nasceu em 1864 e, desde 1889, dedicou-se à produção de cachaça.
Coronel Chico Lira, com sua
extraordinária capacidade empreendedora, transformava as adversidades em
oportunidades. Quando uma grande seca devastou o sertão nordestino no ano de
1915, ele fundou o Sítio Floresta, onde criou meios de sustentabilidade, de
preservação ambiental e uso racional dos recursos naturais. Preocupações que
somente hoje estão sendo disseminadas globalmente.
Sua postura ética e seu
rígido caráter, pautados na fé e no respeito aos valores, marcaram
profundamente a formação dos seus descedentes, que preservaram seu
empreendimento e, sobretudo, suas lições, como um valioso patrimônio para a
posteridade.
Proprietário dr Haroldo Lira e Jaquelina Nascimento |
A Cachaça Lira é resultado
desse processo que associa a tradição dos antigos engenhos com a evolução das
novas tecnologias, a paciência do tempo secular com o prazer de fazer bem-
-feito, o apuro artesanal brasileiro com os mais rigorosos padrões
internacionais de qualidade.
Uma história que a família
Lira tem orgulho de demonstrar ao batizar com seu próprio nome essa extraordinária
bebida.
Fábrica Lira |
A Cachaça Lira nasce de uma
cana produzida de forma orgânica, método que garante a matéria-prima de elevada
qualidade, além de respeitar o meio ambiente. Suas características especiais
são obtidas e potencializadas nas criteriosas técnicas de corte, lavagem,
moagem, fermentação, destilação em alambique de cobre e armazenagem em tonéis
de madeira, onde permanece por vários anos — um processo que não chamamos de
envelhecimento, mas de adquirir sabedoria, espirituosidade, maciez e aroma.
Fábrica Lira |
Fábrica Lira |
Fábrica Lira |
Fábrica Lira |
Arvorismo |
Restaurante |
Restaurante |
Casa da Árvore |
Casa da Árvore |
Arco e Flexa |
Jaquelina Nascimento e dr Haroldo Lira |
Escalada |
Arvorismo |
Arvorismo |
Arvorismo |
Arvorismo |
Tirolesa |
Arvorismo |
Arvorismo |
Arvorismo |
Arvorismo |
Arvorismo |
Tirolesa |
Escalada |
Fonte : Jaquelina Nascimento
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017
Superação! Ex-flanelinha, juiz do DF se prepara para doutorado e sonha com o STF
Depois de perder o pai, ele ainda vendeu bananas e foi ajudante de obra. Chagas realizou o primeiro sonho ao comprar leite condensado aos 13 anos: 'foi o melhor dia da minha adolescência!'.
Quem vê o juiz brasiliense Edilson Enedino das Chagas se desdobrando entre os processos da Vara de Falências, o posto de professor de direito empresarial e a preparação para o doutorado mal pode imaginar que esse é um desafio pequeno perto dos quais já precisou enfrentar. Seu primeiro trabalho foi aos 8 anos, como vendedor de bananas, para ajudar a mãe. Desde então, ele já foi vendedor de picolés, flanelinha, jornaleiro, ajudante de obras e faxineiro. Mas orgulho mesmo o magistrado sente quando fala sobre o que espera para o futuro: "um sonho? Poder ser nomeado para o Supremo Tribunal Federal. Mas é uma chance em 5 milhões", diz, entre risos.
Experiência de vida para ocupar o cargo de ministro ele acredita ter o suficiente. Chagas nasceu em 1970 e começou a enfrentar dificuldades assim que deixou a maternidade. Filho de um tratorista e uma dona de casa, ele morava em uma invasão no Paranoá e dividia o pouco espaço do barraco com os quatro irmãos.
Quando tinha 1 ano, o pai conseguiu uma casa de um único cômodo por meio de um programa habitacional.
"Essa talvez tenha sido a maior âncora que meu pai nos deixou. Casa dá dignidade. Poder entrar em um lugar e fechar a porta, dizer que é o seu porto, onde você pode ancorar o seu navio, dá um alívio enorme", afirma Chagas.
Pouco depois o pai morreu e a família começou a lidar com problemas ainda maiores. Os filhos e a viúva precisavam se virar com um salário mínimo por mês. Sem dinheiro nem para comprar comida, eles dependiam de doações da Legião Brasileira de Assistência, programa assistencial do governo federal, que distribuía sopas para grávidas. O alimento era usado nos cafés da manhã, almoços e jantas durante a maior parte do mês.
Cansado de ver o sofrimento da mãe para garantir a sobrevivência da família e tendo aprendido que não podia pegar nada que fosse dos outros, mesmo que fosse emprestado, aos 8 anos ele decidiu trabalhar. O garoto foi a uma distribuidora de frutas e pediu uma caixa de bananas para vender durante o dia. O acordo era que, depois de quatro horas, ele devolveria o que restasse e dividiria os lucros com o dono.
"Eu ganhava o equivalente a R$ 5 por dia, mas eu me sentia muito feliz. Foi com esse trocado que a gente pôde, por exemplo, passar a comprar pão do dia. Aquilo foi realmente um sonho para a gente. Imagina não precisar esperar para só comprar pão amanhecido! Só que, é claro, o que eu colocava na mão da minha mãe não durava, e de fato era bem pouco. Ainda assim, me sentia satisfeito com o pouquinho que a gente conseguia a mais", lembra.
Meses depois, observando que o rendimento era pequeno, o menino passou a vender picolés. Ele percorria cerca de oito quilômetros todos os dias para vender 40 unidades e lucrava até R$ 6. As dificuldades eram com crianças mais velhas que se recusavam a pagar e chegavam a agredi-lo. "Mas, quando dava certo, era bom. Dava a manteiga. E, às vezes, rendia até um fígado de galinha ou o dorso do frango. A sensação era de cumprir um dever."
Aos 13 anos, já trabalhando como flanelinha de um supermercado perto de onde morava, no Gama, Chagas conseguiu realizar seu maior sonho: tomar uma lata de leite condensado. Ele juntou as moedas ganhadas durante as sete horas de trabalho para poder comprar a guloseima que até então nunca havia entrado na casa da família.
"Quando todo mundo foi dormir, furei um buraquinho e comecei a beber. Meu Deus, aquele foi o melhor dia da minha adolescência! Eu acordei seis vezes à noite para tomar um pouquinho de cada vez, queria que nunca acabasse", conta o juiz. "Isso me instigava mais, me dava vontade de crescer. A minha fome parece que abria meu apetite para estudar, aprender, querer ir além."
A rotina de trabalho era dividida com os estudos, uma prioridade para a mãe de Chagas. Na época, ele estudava em um colégio "cheio de gangues" e os alunos usavam drogas até dentro da sala de aula. O comportamento era repudiado pelo jovem, que não havia tomado partido por nenhum dos grupos. Um dia, o rapaz foi abordado pelo líder de um deles.
"Ele pediu para que eu continuasse prestando atenção para poder ensiná-los depois as matérias e proibiu que me oferecessem drogas. Por incrível que pareça, isso me protegeu. E foi bom, porque até me deu um método de ensino", diverte-se. "Eu já troquei lanche por orientação para quem tinha dúvida. Tudo era realmente uma luta, até comer."
Sonhando em ser médico, Chagas chegou a trabalhar como ajudante de obras antes de terminar o ensino médio ao mesmo tempo em que concluía um curso profissionalizante. No mesmo período, a mãe conseguiu uma reavaliação da pensão deixada pelo marido e passou a ganhar o suficiente para não depender mais do esforço do filho. O jovem fez então curso de fuzileiro naval e prestou concurso para a Polícia Militar. Ele diz que já estava acostumado a ter o próprio dinheiro e não queria passar a depender da família.
Poucos anos depois, em 1991, o rapaz foi aprovado como faxineiro de uma empresa terceirizada que prestava serviços para o Tribunal Superior do Trabalho. A proximidade com a área de direito levou Chagas a se interessar pelo curso. Ele prestou vestibular em uma faculdade particular e conseguiu ser aprovado - a concorrência era de 27 candidatos por vaga.
Em 1998, surgiu a oportunidade para tentar uma vaga no Tribunal de Justiça do Distrito Federal. O incentivo veio de um amigo, mas o ex-flanelinha ficou reticente. "Eu pensava: 'Moço, quem é que passa assim nisso?' Só me vinham esses pensamentos. 'Por que você? Olha que tipo de emprego você já teve, você vendia bananas.' Achava a ideia absurda."
Chagas decidiu fazer o concurso mesmo assim e, sem abandonar o trabalho, passou três meses se dedicando à preparação para a prova. Havia quase 900 inscritos para 38 vagas, e, pouco antes da aplicação dos testes, uma lei aprovou a criação de mais 110 vagas.
"Pensei: 'Agora eu passo'. Então ouvi uma voz que me perguntava se eu dependia da quantidade de vagas. Pensei em Deus e pedi que ele me perdoasse. Mas aí eu disse: 'OK, não dependo da quantidade de vagas, dependo de ti. Mas se ainda assim puder me dar uma vaguinha, eu agradeço'. Fui sincero", lembra, bem-humorado.
O cansaço da prova extensa deu lugar à ansiedade. O magistrado lembra que decidiu ligar para a responsável pela prova na segunda-feira seguinte para perguntar se já havia resultado. Após ouvir uma resposta positiva por telefone, questionou: "E eu, passei?".
"Eu nunca vou me esquecer disso: 'Doutor Edilson, o senhor passou, sim. E pode preparar o discurso de posse, porque o primeiro colocado sempre discursa. E essa pessoa é você.' Eu não cabia em mim", afirma Chagas.
"Ter crescido na escassez me ensinou a valorizar tudo o que chega para mim. Tudo o que me feriu eu tento evitar que aconteça a outras pessoas", disse ao G1. "Nunca peguei o que é dos outros, nem emprestado. O meu pode ser o pior ou o mais feio, mas é o meu. É como a nossa casa zero-quarto [de um único cômodo, conseguida pelo pai]."
Mesmo se considerando sem traumas ou mágoas por causa do passado difícil, o magistrado confessa que mantém alguns pensamentos da infância. Um deles é a mania de economizar e o sentimento de culpa quando compra algo caro, como quando precisou ser "convencido" pela mulher de que merecia ter um "carro do ano". O outro é gostar de ir a supermercados.
"Meu hobby é dar aula, mas meu prazer é fazer compras. Essa marca ficou em mim. Às vezes saio da faculdade às 22h e vou correndo ao supermercado. E se tem algo que me dói é ver uma pessoa na fila do caixa tendo que escolher o que levar, por não ter dinheiro para tudo. Um dia eu acabei pedindo à mulher para passar todas as coisas, não deixar nada, paguei a diferença. Dói ver a pessoa tendo que se decidir entre o básico, não havia nada de supérfluo", conta Chagas.
O magistrado se orgulha de os três filhos adolescentes não precisarem passar pelas mesmas dificuldades que ele viveu. Na época, a mãe é quem fazia as roupas para as crianças, já que não havia dinheiro para comprá-las. Já o trio pode escolher o que quer, inclusive em relação à alimentação.
"Mas quando meus filhos olham torto para a comida fico realmente triste. Eu, na idade deles, não queria nada de extravagante. Só queria arroz, feijão e bife. Isso deveria ser um direito fundamental, toda criança deveria ter isso", diz o juiz. "Então, sim, me dói ver alguém olhar para um prato de comida e dizer que não quer ou que não há nada de bom."
Com uma rotina puxada - o juiz faz questão de despachar em até 24 horas os cerca de 40 processos que recebe por dia, Chagas sonha em poder levar a vivência difícil para uma cadeira no STF. Ele acredita que as chances são remotas e já se planeja para trabalhar na área de direito empresarial quando se aposentar.
"Depois que o Joaquim Barbosa anunciou que sairia, todo mundo passou a brincar comigo. Eu gostaria muito, acho que seria uma vitória de verdade. Acho que posso contribuir com essa visão de quem vem do povo", declarou. "Eu não consigo ir para casa sabendo que tem gente dependendo de mim, precisando de mim. Eu já esperei muito dos outros e nem sempre tinha quem me estendesse a mão. Por isso, gosto de dar suporte quando isso está ao meu alcance."
*Matéria do dia 15/12/2014, servindo aqui apenas como curiosidade
Por Raquel Morais
Fonte: g1 globo
Quem vê o juiz brasiliense Edilson Enedino das Chagas se desdobrando entre os processos da Vara de Falências, o posto de professor de direito empresarial e a preparação para o doutorado mal pode imaginar que esse é um desafio pequeno perto dos quais já precisou enfrentar. Seu primeiro trabalho foi aos 8 anos, como vendedor de bananas, para ajudar a mãe. Desde então, ele já foi vendedor de picolés, flanelinha, jornaleiro, ajudante de obras e faxineiro. Mas orgulho mesmo o magistrado sente quando fala sobre o que espera para o futuro: "um sonho? Poder ser nomeado para o Supremo Tribunal Federal. Mas é uma chance em 5 milhões", diz, entre risos.
Quando meus filhos olham torto para a comida fico realmente triste. Eu, na idade deles, não queria nada de extravagante. Só queria arroz, feijão e bife. Isso deveria ser um direito fundamental, toda criança deveria ter isso. Então, sim, me dói ver alguém olhar para um prato de comida e dizer que não quer ou que não há nada de bom.
Edilson Chagas, juiz do DF
Experiência de vida para ocupar o cargo de ministro ele acredita ter o suficiente. Chagas nasceu em 1970 e começou a enfrentar dificuldades assim que deixou a maternidade. Filho de um tratorista e uma dona de casa, ele morava em uma invasão no Paranoá e dividia o pouco espaço do barraco com os quatro irmãos.
Quando tinha 1 ano, o pai conseguiu uma casa de um único cômodo por meio de um programa habitacional.
"Essa talvez tenha sido a maior âncora que meu pai nos deixou. Casa dá dignidade. Poder entrar em um lugar e fechar a porta, dizer que é o seu porto, onde você pode ancorar o seu navio, dá um alívio enorme", afirma Chagas.
Pouco depois o pai morreu e a família começou a lidar com problemas ainda maiores. Os filhos e a viúva precisavam se virar com um salário mínimo por mês. Sem dinheiro nem para comprar comida, eles dependiam de doações da Legião Brasileira de Assistência, programa assistencial do governo federal, que distribuía sopas para grávidas. O alimento era usado nos cafés da manhã, almoços e jantas durante a maior parte do mês.
Cansado de ver o sofrimento da mãe para garantir a sobrevivência da família e tendo aprendido que não podia pegar nada que fosse dos outros, mesmo que fosse emprestado, aos 8 anos ele decidiu trabalhar. O garoto foi a uma distribuidora de frutas e pediu uma caixa de bananas para vender durante o dia. O acordo era que, depois de quatro horas, ele devolveria o que restasse e dividiria os lucros com o dono.
"Eu ganhava o equivalente a R$ 5 por dia, mas eu me sentia muito feliz. Foi com esse trocado que a gente pôde, por exemplo, passar a comprar pão do dia. Aquilo foi realmente um sonho para a gente. Imagina não precisar esperar para só comprar pão amanhecido! Só que, é claro, o que eu colocava na mão da minha mãe não durava, e de fato era bem pouco. Ainda assim, me sentia satisfeito com o pouquinho que a gente conseguia a mais", lembra.
Meses depois, observando que o rendimento era pequeno, o menino passou a vender picolés. Ele percorria cerca de oito quilômetros todos os dias para vender 40 unidades e lucrava até R$ 6. As dificuldades eram com crianças mais velhas que se recusavam a pagar e chegavam a agredi-lo. "Mas, quando dava certo, era bom. Dava a manteiga. E, às vezes, rendia até um fígado de galinha ou o dorso do frango. A sensação era de cumprir um dever."
Aos 13 anos, já trabalhando como flanelinha de um supermercado perto de onde morava, no Gama, Chagas conseguiu realizar seu maior sonho: tomar uma lata de leite condensado. Ele juntou as moedas ganhadas durante as sete horas de trabalho para poder comprar a guloseima que até então nunca havia entrado na casa da família.
"Quando todo mundo foi dormir, furei um buraquinho e comecei a beber. Meu Deus, aquele foi o melhor dia da minha adolescência! Eu acordei seis vezes à noite para tomar um pouquinho de cada vez, queria que nunca acabasse", conta o juiz. "Isso me instigava mais, me dava vontade de crescer. A minha fome parece que abria meu apetite para estudar, aprender, querer ir além."
A rotina de trabalho era dividida com os estudos, uma prioridade para a mãe de Chagas. Na época, ele estudava em um colégio "cheio de gangues" e os alunos usavam drogas até dentro da sala de aula. O comportamento era repudiado pelo jovem, que não havia tomado partido por nenhum dos grupos. Um dia, o rapaz foi abordado pelo líder de um deles.
"Ele pediu para que eu continuasse prestando atenção para poder ensiná-los depois as matérias e proibiu que me oferecessem drogas. Por incrível que pareça, isso me protegeu. E foi bom, porque até me deu um método de ensino", diverte-se. "Eu já troquei lanche por orientação para quem tinha dúvida. Tudo era realmente uma luta, até comer."
Sonhando em ser médico, Chagas chegou a trabalhar como ajudante de obras antes de terminar o ensino médio ao mesmo tempo em que concluía um curso profissionalizante. No mesmo período, a mãe conseguiu uma reavaliação da pensão deixada pelo marido e passou a ganhar o suficiente para não depender mais do esforço do filho. O jovem fez então curso de fuzileiro naval e prestou concurso para a Polícia Militar. Ele diz que já estava acostumado a ter o próprio dinheiro e não queria passar a depender da família.
Poucos anos depois, em 1991, o rapaz foi aprovado como faxineiro de uma empresa terceirizada que prestava serviços para o Tribunal Superior do Trabalho. A proximidade com a área de direito levou Chagas a se interessar pelo curso. Ele prestou vestibular em uma faculdade particular e conseguiu ser aprovado - a concorrência era de 27 candidatos por vaga.
Em 1998, surgiu a oportunidade para tentar uma vaga no Tribunal de Justiça do Distrito Federal. O incentivo veio de um amigo, mas o ex-flanelinha ficou reticente. "Eu pensava: 'Moço, quem é que passa assim nisso?' Só me vinham esses pensamentos. 'Por que você? Olha que tipo de emprego você já teve, você vendia bananas.' Achava a ideia absurda."
Chagas decidiu fazer o concurso mesmo assim e, sem abandonar o trabalho, passou três meses se dedicando à preparação para a prova. Havia quase 900 inscritos para 38 vagas, e, pouco antes da aplicação dos testes, uma lei aprovou a criação de mais 110 vagas.
"Pensei: 'Agora eu passo'. Então ouvi uma voz que me perguntava se eu dependia da quantidade de vagas. Pensei em Deus e pedi que ele me perdoasse. Mas aí eu disse: 'OK, não dependo da quantidade de vagas, dependo de ti. Mas se ainda assim puder me dar uma vaguinha, eu agradeço'. Fui sincero", lembra, bem-humorado.
O cansaço da prova extensa deu lugar à ansiedade. O magistrado lembra que decidiu ligar para a responsável pela prova na segunda-feira seguinte para perguntar se já havia resultado. Após ouvir uma resposta positiva por telefone, questionou: "E eu, passei?".
"Eu nunca vou me esquecer disso: 'Doutor Edilson, o senhor passou, sim. E pode preparar o discurso de posse, porque o primeiro colocado sempre discursa. E essa pessoa é você.' Eu não cabia em mim", afirma Chagas.
Vida após virar juiz
Depois de assumir uma vaga no Tribunal de Justiça, o ex-flanelinha também passou a dar aulas. Ele concluiu o mestrado em direito e atualmente se prepara para fazer doutorado em psicanálise. Bastante religioso, ele aproveita os finais de semana para fazer obras assistenciais da igreja que frequenta no Gama.Meu prazer é fazer compras. Essa marca ficou em mim. Às vezes saio da faculdade às 22h e vou correndo ao supermercado. E se tem algo que me dói é ver uma pessoa na fila do caixa tendo que escolher o que levar, por não ter dinheiro para tudo. Um dia eu acabei pedindo à mulher para passar todas as coisas, não deixar nada, paguei a diferença. Dói ver a pessoa tendo que se decidir entre o básico, não havia nada de supérfluo.
Edilson Chagas, juiz do DF
"Ter crescido na escassez me ensinou a valorizar tudo o que chega para mim. Tudo o que me feriu eu tento evitar que aconteça a outras pessoas", disse ao G1. "Nunca peguei o que é dos outros, nem emprestado. O meu pode ser o pior ou o mais feio, mas é o meu. É como a nossa casa zero-quarto [de um único cômodo, conseguida pelo pai]."
Mesmo se considerando sem traumas ou mágoas por causa do passado difícil, o magistrado confessa que mantém alguns pensamentos da infância. Um deles é a mania de economizar e o sentimento de culpa quando compra algo caro, como quando precisou ser "convencido" pela mulher de que merecia ter um "carro do ano". O outro é gostar de ir a supermercados.
"Meu hobby é dar aula, mas meu prazer é fazer compras. Essa marca ficou em mim. Às vezes saio da faculdade às 22h e vou correndo ao supermercado. E se tem algo que me dói é ver uma pessoa na fila do caixa tendo que escolher o que levar, por não ter dinheiro para tudo. Um dia eu acabei pedindo à mulher para passar todas as coisas, não deixar nada, paguei a diferença. Dói ver a pessoa tendo que se decidir entre o básico, não havia nada de supérfluo", conta Chagas.
O magistrado se orgulha de os três filhos adolescentes não precisarem passar pelas mesmas dificuldades que ele viveu. Na época, a mãe é quem fazia as roupas para as crianças, já que não havia dinheiro para comprá-las. Já o trio pode escolher o que quer, inclusive em relação à alimentação.
"Mas quando meus filhos olham torto para a comida fico realmente triste. Eu, na idade deles, não queria nada de extravagante. Só queria arroz, feijão e bife. Isso deveria ser um direito fundamental, toda criança deveria ter isso", diz o juiz. "Então, sim, me dói ver alguém olhar para um prato de comida e dizer que não quer ou que não há nada de bom."
Com uma rotina puxada - o juiz faz questão de despachar em até 24 horas os cerca de 40 processos que recebe por dia, Chagas sonha em poder levar a vivência difícil para uma cadeira no STF. Ele acredita que as chances são remotas e já se planeja para trabalhar na área de direito empresarial quando se aposentar.
"Depois que o Joaquim Barbosa anunciou que sairia, todo mundo passou a brincar comigo. Eu gostaria muito, acho que seria uma vitória de verdade. Acho que posso contribuir com essa visão de quem vem do povo", declarou. "Eu não consigo ir para casa sabendo que tem gente dependendo de mim, precisando de mim. Eu já esperei muito dos outros e nem sempre tinha quem me estendesse a mão. Por isso, gosto de dar suporte quando isso está ao meu alcance."
*Matéria do dia 15/12/2014, servindo aqui apenas como curiosidade
Por Raquel Morais
Fonte: g1 globo
Uma verdadeira Guerreira! ‘Venci’, diz ex-catadora de latinhas que passou em concurso do TJ
Uma catadora de latinhas do Distrito Federal conseguiu passar em um concurso de nível médio do Tribunal de Justiça estudando apenas 25 dias. Com isso, ela trocou uma renda mensal de R$ 50 por um salário de R$ 7 mil. “Foi muito difícil. Hoje, contar parece que foi fácil, mas eu venci”, afirma. Agora, ela diz que pensa em estudar direito.
Sem dinheiro nem para comprar gás e obrigada a cozinhar com gravetos, Marilene Lopes viu a vida dela e a da família mudar em 2001, depois de ler na capa de um jornal a abertura das inscrições para o concurso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
Ela, que até então ganhava R$ 50 por mês catando latinhas em Brazlândia, a cerca de 30 quilômetros de Brasília, decidiu usar os 25 dias de repouso da cirurgia de correção do lábio leporino para estudar com as irmãs, que tinham a apostila da seleção. Apenas Marilene foi aprovada.
"Minha mãe disse que, se eu fosse operar, ela cuidava dos meninos, então fui para a casa dela. Minha mãe comprou uma apostila para as minhas irmãs, aí dei a ideia de formarmos um grupo de estudo. Íamos de 8h às 12h, 14h às 18h e de 19h às 23h30. Depois eu seguia sozinha até as 2h", explica.
O esforço de quase 12 anos atrás ainda tem lugar especial na memória da família. Na época, eles moravam em uma invasão em Brazlândia.
Marilene já havia sido agente de saúde e doméstica, mas perdeu o emprego por causa das vezes em que faltou para cuidar das crianças. Como os meninos eram impedidos de entrar na creche se estivessem com os pés sujos, ela comprou um carrinho de mão para levá-los e aproveitou para unir o útil ao agradável: na volta, catava as latinhas de alumínio.
Segundo ela, a situação durou um ano e meio, e na época a família passava muita fome. "Nunca tinha nem fruta para comer. Eu me lembro que passei um ano com uma só calcinha. Tomava banho, lavava e dormia sem, até secar, para vestir no outro dia. Roupas, sapato, bicicleta [os filhos puderam ter depois da aprovação no concurso]. Nunca tive uma bicicleta", conta.
Mesmo para se inscrever na prova Marilene, que é técnica em enfermagem e em administração, encontrou dificuldades. Ela lembra ter pedido R$ 5 a cada amigo e ter chegado à agência bancária dez minutos antes do fechamento, no último dia do pagamento. E o resultado foi informado por uma das irmãs, que leu o nome dela no jornal.
"Tinha medo [de não passar] e ao mesmo tempo ficava confiante. Sabia que se me dedicasse bem eu passaria, só precisava de uma vaga", diz. "Dei uma flutuada ao ver o resultado. Pedi até para minha irmã me beliscar."
Ganhando atualmente R$ 7 mil, a técnica judiciária garante que não tem vergonha do passado e que depois de formar os cinco filhos pretende ingressar na faculdade de direito. "Mesmo quando minhas colegas passavam por mim com seus carros e riam ao me ver catando latinhas com o meu carrinho de mão eu não sentia vergonha. E meus filhos têm muito orgulho de mim, da nossa luta. Eles querem seguir meu exemplo."
Marilene já passou pelo Juizado Especial de Competência Geral, 2ª Vara Cível, Órfãos e Sucessões de Sobradinho, 2ª Vara Criminal de Ceilândia, 12ª Vara Cível de Brasília e Contadoria. A trajetória dela inspira os colegas. Por e-mail, o primeiro chefe, o analista Josias D'Olival Junior, é só elogios. "A sua história de vida, a sua garra e o seu caráter nos tocavam e nos inspiravam profundamente."
A técnica afirma ainda que não se arrepende de nada do que passou, nem mesmo de ter tido cinco filhos – como diz terem comentado amigos. "Ainda hoje choro quando me lembro de tudo. Eu não tinha gás e nem comida e não ia falar pra minha mãe. Se falasse, ela me ajudaria, mas achava um abuso. Além de ficar 25 dias na casa dela, comendo e bebendo sem ajudar nas despesas, ainda ia pedir compras ou o dinheiro para o gás? Ah, não. Então assim, quando passei, foi como se Deus me falasse 'calma, o deserto acabou'."
Da época de catar latinhas, Marilene diz que mantém ainda a qualidade de ser supereconômica. Ela afirma que não junta mais alumínio por não encontrá-los mais na rua. "As pessoas descobriram o valor, descobriram que dá para vender e juntar dinheiro". Já as irmãs com quem estudou, uma se formou em jornalismo em 2011 e outra passou quatro anos depois no concurso do TJ de Minas Gerais, e foi lotada em Paracatu.
"A médica chamou a polícia dizendo que eu tinha abandonado meu filho. É que eu estava de alta, mas o bebê não, e ele precisava tomar leite no berçário enquanto eu estivesse fora", lembra. "A enfermeira ligou para a polícia do hospital e explicou a situação e aí pararam de me procurar. A médica me deixou com o problema e foi embora, no término do plantão dela."
Resolvida a situação, Marilene e a família viveram bem até 2003, quando o marido resolveu sair de casa. O homem, que já havia sido preso por porte ilegal de arma, havia "se deslumbrado" com a situação econômica da mulher. A casa e o carro comprados a partir do salário do tribunal precisaram ser divididos.
Atualmente, ela mora com os filhos na casa de um amigo, na Estrutural, enquanto aguarda a entrega de um apartamento de três quartos em Águas Claras. Marilene tem uma moto e, junto com uma das irmãs, está pagando um consórcio para comprar um carro zero.
*Matéria do dia 14/01/2015, servindo aqui apenas como curiosidade
Por Raquel Morais
Fonte: g1 globo
Sem dinheiro nem para comprar gás e obrigada a cozinhar com gravetos, Marilene Lopes viu a vida dela e a da família mudar em 2001, depois de ler na capa de um jornal a abertura das inscrições para o concurso do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
Ela, que até então ganhava R$ 50 por mês catando latinhas em Brazlândia, a cerca de 30 quilômetros de Brasília, decidiu usar os 25 dias de repouso da cirurgia de correção do lábio leporino para estudar com as irmãs, que tinham a apostila da seleção. Apenas Marilene foi aprovada.
"Minha mãe disse que, se eu fosse operar, ela cuidava dos meninos, então fui para a casa dela. Minha mãe comprou uma apostila para as minhas irmãs, aí dei a ideia de formarmos um grupo de estudo. Íamos de 8h às 12h, 14h às 18h e de 19h às 23h30. Depois eu seguia sozinha até as 2h", explica.
O esforço de quase 12 anos atrás ainda tem lugar especial na memória da família. Na época, eles moravam em uma invasão em Brazlândia.
Marilene já havia sido agente de saúde e doméstica, mas perdeu o emprego por causa das vezes em que faltou para cuidar das crianças. Como os meninos eram impedidos de entrar na creche se estivessem com os pés sujos, ela comprou um carrinho de mão para levá-los e aproveitou para unir o útil ao agradável: na volta, catava as latinhas de alumínio.
Segundo ela, a situação durou um ano e meio, e na época a família passava muita fome. "Nunca tinha nem fruta para comer. Eu me lembro que passei um ano com uma só calcinha. Tomava banho, lavava e dormia sem, até secar, para vestir no outro dia. Roupas, sapato, bicicleta [os filhos puderam ter depois da aprovação no concurso]. Nunca tive uma bicicleta", conta.
Mesmo para se inscrever na prova Marilene, que é técnica em enfermagem e em administração, encontrou dificuldades. Ela lembra ter pedido R$ 5 a cada amigo e ter chegado à agência bancária dez minutos antes do fechamento, no último dia do pagamento. E o resultado foi informado por uma das irmãs, que leu o nome dela no jornal.
"Tinha medo [de não passar] e ao mesmo tempo ficava confiante. Sabia que se me dedicasse bem eu passaria, só precisava de uma vaga", diz. "Dei uma flutuada ao ver o resultado. Pedi até para minha irmã me beliscar."
Ganhando atualmente R$ 7 mil, a técnica judiciária garante que não tem vergonha do passado e que depois de formar os cinco filhos pretende ingressar na faculdade de direito. "Mesmo quando minhas colegas passavam por mim com seus carros e riam ao me ver catando latinhas com o meu carrinho de mão eu não sentia vergonha. E meus filhos têm muito orgulho de mim, da nossa luta. Eles querem seguir meu exemplo."
Marilene já passou pelo Juizado Especial de Competência Geral, 2ª Vara Cível, Órfãos e Sucessões de Sobradinho, 2ª Vara Criminal de Ceilândia, 12ª Vara Cível de Brasília e Contadoria. A trajetória dela inspira os colegas. Por e-mail, o primeiro chefe, o analista Josias D'Olival Junior, é só elogios. "A sua história de vida, a sua garra e o seu caráter nos tocavam e nos inspiravam profundamente."
A técnica afirma ainda que não se arrepende de nada do que passou, nem mesmo de ter tido cinco filhos – como diz terem comentado amigos. "Ainda hoje choro quando me lembro de tudo. Eu não tinha gás e nem comida e não ia falar pra minha mãe. Se falasse, ela me ajudaria, mas achava um abuso. Além de ficar 25 dias na casa dela, comendo e bebendo sem ajudar nas despesas, ainda ia pedir compras ou o dinheiro para o gás? Ah, não. Então assim, quando passei, foi como se Deus me falasse 'calma, o deserto acabou'."
Da época de catar latinhas, Marilene diz que mantém ainda a qualidade de ser supereconômica. Ela afirma que não junta mais alumínio por não encontrá-los mais na rua. "As pessoas descobriram o valor, descobriram que dá para vender e juntar dinheiro". Já as irmãs com quem estudou, uma se formou em jornalismo em 2011 e outra passou quatro anos depois no concurso do TJ de Minas Gerais, e foi lotada em Paracatu.
Dificuldades
O primeiro problema enfrentado por Marilene veio na posse do concurso. A cerimônia ocorreu três dias após o nascimento do quinto filho, em um parto complicado. A médica não queria liberá-la para a prova, mas só consentiu com a garantia de que ela voltaria até 18h30. Por causa do trânsito, a catadora se atrasou em uma hora."A médica chamou a polícia dizendo que eu tinha abandonado meu filho. É que eu estava de alta, mas o bebê não, e ele precisava tomar leite no berçário enquanto eu estivesse fora", lembra. "A enfermeira ligou para a polícia do hospital e explicou a situação e aí pararam de me procurar. A médica me deixou com o problema e foi embora, no término do plantão dela."
Resolvida a situação, Marilene e a família viveram bem até 2003, quando o marido resolveu sair de casa. O homem, que já havia sido preso por porte ilegal de arma, havia "se deslumbrado" com a situação econômica da mulher. A casa e o carro comprados a partir do salário do tribunal precisaram ser divididos.
Atualmente, ela mora com os filhos na casa de um amigo, na Estrutural, enquanto aguarda a entrega de um apartamento de três quartos em Águas Claras. Marilene tem uma moto e, junto com uma das irmãs, está pagando um consórcio para comprar um carro zero.
*Matéria do dia 14/01/2015, servindo aqui apenas como curiosidade
Por Raquel Morais
Fonte: g1 globo
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
Pesquisa revela quais são erros mais comuns em entrevista de emprego
Até as pessoas mais confiantes podem se sentir estressadas e desconfortáveis em uma entrevista de emprego. Para ajudar quem procura uma vaga e quer se dar bem, o site americano CareerBuilder fez uma pesquisa com 2.600 profissionais de RH e descobriu que os erros mais comuns são fáceis de serem evitados.
Veja a lista do que não é legal:
1. Falta de preparação
Não deixe seu excesso de segurança fazer com que você se dê mal durante a conversa. “Se você não ler sobre a empresa e pesquisar tudo o que puder sobre ela. Se não fizer isso e for questionada vai aumentar seu nervosismo e perder a oportunidade”, explicou ao site a chefe de RH Rosemary Haefner.
Não deixe seu excesso de segurança fazer com que você se dê mal durante a conversa. “Se você não ler sobre a empresa e pesquisar tudo o que puder sobre ela. Se não fizer isso e for questionada vai aumentar seu nervosismo e perder a oportunidade”, explicou ao site a chefe de RH Rosemary Haefner.
2. Aquela mentirinha
Dar um upgrade no seu currículo com uma leve colorida nas suas capacidades ou em algo que você já fez é muito perigoso. Primeiro que “não mentir” é um mantra para todas as áreas da sua vida. Fora que durante a conversa, o entrevistador pode perguntar detalhes e te pegar em contradição.
Dar um upgrade no seu currículo com uma leve colorida nas suas capacidades ou em algo que você já fez é muito perigoso. Primeiro que “não mentir” é um mantra para todas as áreas da sua vida. Fora que durante a conversa, o entrevistador pode perguntar detalhes e te pegar em contradição.
3. Nariz empinado
Por achar que ter confiança é fundamental, pode exagerar e chegar na entrevista se achando. Isso vai pegar mal. Segundo a pesquisa, 59% dos recrutadores afirmaram que arrogância é eliminatória em uma entrevista.
Por achar que ter confiança é fundamental, pode exagerar e chegar na entrevista se achando. Isso vai pegar mal. Segundo a pesquisa, 59% dos recrutadores afirmaram que arrogância é eliminatória em uma entrevista.
4. Sem olho no olho
Quase 70% dos entrevistados disseram que um candidato que desvia o olhar ao responder é desqualificado. Aí, é preciso fazer o balanço entre ser confiante e fazer o contato visual e não ficar de nariz empinado.
Quase 70% dos entrevistados disseram que um candidato que desvia o olhar ao responder é desqualificado. Aí, é preciso fazer o balanço entre ser confiante e fazer o contato visual e não ficar de nariz empinado.
5. Roupa nada a ver
Quando perguntados se a roupa do candidato importava na entrevista, 49% dos entrevistados pelo CareerBuild disseram que sim. Isso quer dizer que é melhor você ir na entrevista com o dress code do lugar em que você vai trabalhar. Se tiver um, melhor seguir.
Quando perguntados se a roupa do candidato importava na entrevista, 49% dos entrevistados pelo CareerBuild disseram que sim. Isso quer dizer que é melhor você ir na entrevista com o dress code do lugar em que você vai trabalhar. Se tiver um, melhor seguir.
6. Chegar atrasada
Acorde bem mais cedo do que o comum, deixe a roupa separada e faça o que puder para chegar no horário. Isso demonstra para quem vai te entrevistar que você tem senso de responsabilidade e organização.
Acorde bem mais cedo do que o comum, deixe a roupa separada e faça o que puder para chegar no horário. Isso demonstra para quem vai te entrevistar que você tem senso de responsabilidade e organização.
7. Inquietação
A maior parte dos profissionais que participaram da pesquisa acham irritante conversar com candidatos que não param na cadeira. Seja mexendo nervosamente as pernas ou girando de um lado para o outro.
A maior parte dos profissionais que participaram da pesquisa acham irritante conversar com candidatos que não param na cadeira. Seja mexendo nervosamente as pernas ou girando de um lado para o outro.
8. Linguagem corporal errada
Os empregados reparam em tudo, inclusive no que o seu corpo fala. 32% acham que cruzar os braços durante a conversa algo negativo. Também não curtem pessoas que gesticulam demais.
Os empregados reparam em tudo, inclusive no que o seu corpo fala. 32% acham que cruzar os braços durante a conversa algo negativo. Também não curtem pessoas que gesticulam demais.
Fonte: Cosmopolitan
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