quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Eu Tenho Um Chamado


Eu Tenho Um Chamado - Quatro por Um

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Eu não vou parar a estrada é muito longa vou continuar
Mesmo em meio às lutas eu não estou só te sinto aqui

A vida é mesmo assim tantas aflições eu tenho que enfrentar
Mas o Senhor está sempre a me proteger te sinto aqui
Quando o vento sopra contra mim
Os problemas tentam me abater
Eu me lembro, o grande eu sou me enviou.

Eu tenho um chamado jamais vou me calar
Eu tenho um chamado o evangelho anunciar
Eu fui escolhido no ventre da minha mãe
Eu sei que Deus não abre mão de mim não.

Há muito pra fazer não há mais tempo pra olhar pra trás...

Final: Eu tenho um chamado

Eu Tenho Um Chamado - Quatro por Um

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Encontro do PRB no PI

Jaquelina Nascimento toma posse no PRB Mulher do Piauí


A jornalista e assessora do PRB-Floriano tomou posse neste sábado (20/08) da Coordenação de Políticas Públicas para a Mulher no PRB Mulher no estado do Piauí. O vereador Salomão Holanda afirmou que essa interação que hoje teve é muito importante e que essa missão que Jaquelina Nascimento, sendo uma participante de nossa comissão de Floriano, está assumindo é essencial.




“Eu vejo que teria que ter mais membros para outras cidades, então acredito que foi a maior importância e Jaquelina Nascimento ser da nossa equipe do PRB da cidade de Floriano e também dizer que nós já estávamos com essa idéia de estar lançando o PRB Mulher e também o PRB Jovem para a cidade de Floriano”, diz Salomão Holanda.

De acordo com o deputado Gessivaldo Isaías, conhece Jaquelina Nascimento há mais de 2 anos desde quando ela morou em Brasília. " Jaquelina conhece o PRB a fundo. Já trabalhou na nacional e já fez trabalho com jovens e mulheres no Brasil todo", afirma Gessivaldo Isaías.

"Estou muito feliz e fiquei um pouco surpresa ao ser contemplada ao cargo de " Coordenadora de Políticas Públicas da Mulher do PRB Mulher no estado do Piauí. Amo o PRB e com certeza, junto com o presidente Salomão Holanda , o deputado Gessivaldo Isaías, a presidente do PRB nacional Rosangela Gomes e a estadual Carla Videla iremos crescer e fortalecer mais ainda o partido no que concerne ao trabalho com mulheres em nível estadual e quem sabe nacional", diz Jaquelina Nascimento.



DEUS É A RESPOSTA DE MINHA FELICIDADE E FORÇA!


André Valadão Abraça-me

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Ensina-me a sentir Teu coração
Jesus, quero ouvir Teu respirar
Tirar Teu fôlego com minha fé
E Te adorar

Jesus, Tu és o pão que me alimenta
O verbo vivo que desceu do céu
Vem aquecer meu frio coração
Com Teu amor


Abraça-me (2x)
Cura-me (2x)
Unge-me (2x)
Toca-me (2x)

Vem sobre mim com o Teu manto
Reina em mim com Tua glória
Pois ao Teu lado é o meu lugar
Aleluia, aleluia

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Jaquelina nascimento entrevista presidente da Associação na zona rural do PI




Edição e reportagem: Jaquelina Nascimento

Salomão Holanda fala sobre campo de futebol em Passagem Danta




Edição e reportagem: Jaquelina Nascimento

Salomão Holanda disponibiliza moto ao PRB-Floriano




Edição e reportagem: Jaquelina Nascimento

Jaquelina Nascimento assume a " Coordenação de Políticas Públicas da Mulher no estado do PI - PRB Mulher "




" Eu amo o PRB e Políticas Públicas" - Jaquelina Nascimento

Joaquim Mauro da Silva - Presidente da Fundação Republicana Brasileira



O novo presidente da Fundação Republicana Brasileira, Joaquim Mauro da Silva, destaca as principais metas de seu mandato e revela os desafios para os próximos anos. Além disso, ele conta sobre a mudança de nome da entidade, que deverá se chamar Fundação José Alencar. Os principais focos do novo presidente são a educação e a formação política.

Leia a entrevista

PRB - Quais as suas expectativas como presidente da Fundação Republicana Brasileira?

JM - São as melhores possíveis. Além dos objetivos principais da Fundação, que são, a princípio, a pesquisa e os cursos de formação política, nós temos vários projetos em andamento. Mas a missão que nós estabelecemos vai muito além, que é o desenvolvimento do ser humano através da cultura e da educação.


PRB – De que forma a Fundação promove este desenvolvimento humano?

JM - Além do curso “Cidadão Nota 10”, de formação política, que é a parte mais forte que temos, também oferecemos cursos de idioma e o curso chamado AJA – Alfabetização de Jovens e Adultos. Temos, em andamento, um projeto que seleciona pessoas que são desacreditadas e excluídas pela sociedade, por exemplo. Com isso, levamos estas pessoas a participarem dos cursos para formá-los verdadeiros cidadãos. E, futuramente, quando estes cursos forem concluídos, nós pretendemos realizar intercâmbios com universidades de outros países.


PRB – Quais as estratégias adotadas para alcançar estes objetivos?


JM- Na área de pesquisa e no universo acadêmico, pretendemos, em primeiro lugar, trazer profissionais capacitados para nos ajudar, como também fechar convênios com entidades públicas e universidades que possam fomentar os nossos cursos. Através disso poderemos resgatar pessoas que estão marginalizadas e, assim, incluí-las na sociedade.


PRB – O Núcleo de Estudos é um dos destaques entre os projetos da Fundação. Qual a finalidade deste trabalho?

JM – O objetivo é cooptar pessoas do mundo acadêmico para formular políticas públicas para os nossos cargos do Executivo. Ou seja, dar condições para que os prefeitos e futuros governadores do PRB tenham condições de desenvolver políticas públicas para os seus municípios. Especialmente no que tange à educação e à saúde, que são os problemas mais urgentes para todo gestor público solucionar. Com isso, daremos condições para que eles desenvolvam um trabalho de excelência.


PRB – Quanto à mudança de nome da Fundação, como caminha este processo?


JM – Por enquanto é um sonho. Nós pretendemos alterar o nome “Fundação Republicana Brasileira” para “Fundação José Alencar”. Já procuramos a família para pedir a autorização e usar este nome que, para nós e para a política brasileira, tem tanto valor e tanto peso. O José Alencar foi um grande exemplo, ele nos deixou um legado e nós sabemos o tamanho da responsabilidade que será representar este nome.


PRB – E vocês já tiveram resposta da família Alencar?


JM - A princípio a família se mostrou favorável, eles gostaram da ideia. Estamos aguardando a questão burocrática que deve formalizar o documento e que oficializará a mudança de nome.


PRB – O Partido Republicano Brasileiro completou seis anos. Quais são os novos desafios para os próximos seis anos?


JM - O desafio é enorme e a Fundação quer dar o suporte para o partido desenvolver políticas públicas em todas as esferas: municipal, estadual e federal. A Fundação tem trabalhado em três períodos: pretendemos fazer política para curto, médio e longo prazo. É por isso que estamos trazendo profissionais das universidades para colaborar. Para o partido, o maior desafio serão as eleições, que a Fundação não ajuda diretamente. Já para a Fundação, o maior desafio será o pós-eleição, em que ajudamos basicamente com planos de governos.



PRB – Quais são as três prioridades que o Senhor determinou para o seu mandato?


JM – Em primeiro lugar, queremos firmar convênios com universidades de excelência para abordar, através de seminários, problemas sociais da nossa sociedade. Em segundo lugar, promover a inclusão social através dos cursos da Fundação, ou seja, atingir aqui em Brasília uma população de mil a duas mil pessoas por mês. E, em terceiro lugar, implantar os cursos de formação política à distância. Nós queremos que as pessoas acessem os módulos do curso de formação política no nosso site. Com isso, alcançaremos todos os Estados da nossa federação.

Por Jamile Reis
Foto: Jessé Vieira

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Dona Maria fala sobre Salomão Holanda



Edição e reportagem: Jaquelina Nascimento

Jaquelina vai ao niver da mãe da sempre e grande irmã na FÉ obreira Marise

9 FRASES DE DEUS PRA VC GRAVAR NA SUA MEMÓRIA


Jaquelina Nascimento se preparando para evangelizar em um sol de 42 graus na Igreja Universal á qual é obreira : Por Jesus tudo vale a pena !


Olá amigos.
Recebi esta linda mensagem e gostaria que refletissem.
Abraços.


Nunca se esqueça de Deus...

1 -
'Deus não escolhe pessoa capacitadas, Ele capacita os escolhidos.'

2 -
'Um com Deus é maioria.'

3 -
'Devemos orar sempre, não até Deus nos ouvir, mas até que possamos ouvir a Deus.'

4 -
'Nada está fora do alcance da oração, exceto o que está fora da vontade de Deus.'

5 -
'O mais importante não é encontrar a pessoa certa, e sim ser a pessoa certa.'

6 -
'Moisés gastou: 40 anos pensando que era alguém; 40 anos aprendendo que não era ninguém e 40 anos descobrindo o que Deus pode fazer com um NINGUÉM.'

7 -
'A fé ri das impossibilidades.'

8 -
'Não confunda a vontade de DEUS, com a permissão de DEUS.

9 -
'Não diga a DEUS que você tem um grande problema. Mas diga ao problema que você tem um grande DEUS.'

Jaquelina Nascimento visita evento da Igreja Adventista

Amiga Ivanice, Jaquelina Nascimento e irmã Luzirene

Para nascer de novo a cada dia!


André Valadão Eu Nasci de Novo

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

VAMOS AJUDAR!



Olá.

Recebi este e-mail de uma amiga que mora em Brasília e peço sua ajuda também para que possamos , juntos, nos mobilizarmos...

Leia com atenção abaixo:


" ELA É A FILHA DO ENGENHEIRO JULIO CESAR FLORES BORRAZ DA ASSOCIAÇÃO REGIONAL DE COUTEIROS



POR FAVOR REENVIA, NÃO TE CUSTA QUASE NADA..! OBRIGADO.

Passe foto a todo o mundo, nunca se sabe......
Por favor, olha a foto, lê a mensagem de uma mãe desesperada e passa foto a todos seus contatos.

Minha filha tem 13 anos, Ashley Flores, está desaparecida desde duas semanas. Pode acontecer que se todos passarem esta mensagem, alguma pessoa reconhecerá ela. Pessoas descobriram este método. Internet circula no mundo inteiro... por favor, passa esta mensagem a todos seus contatos. Graças a tudo isso pode-se achar minha menina.
Eu peço a todos, eu imploro a todos, por favor passe esta imagem a todas as possíveis pessoas. Ainda não é tarde por favor, me AJUDE. Sim se você tiver informação, contata-se com: HelpfindAshleyFlores@yahoo. só precisa de 2 minutos necessários para fazer circular esta mensagem. Se fosse seu filho você faria até coisa impossível para obter ajuda.


Deus premiará a tua bondade "



Vamos ajudar!

Jaquelina Nascimento



terça-feira, 9 de agosto de 2011

Jaquelina entrevista o presidente da localidade Assentamento Cachoeira na zona rural Pedro Oliveira - 6.8



Jaquelina entrevista na zona rural- Tabuleiro do Mato- 6.8

Seu Naldinho, dona Maria Helena, vereador Salomão Holanda e repórter Jaquelina Nascimento

Dona Helena disse que Salomão Holanda é "O CARA"



Edição e reportagem: Jaquelina Nascimento

Amigos e inimigos: quem é quem?

Na política, os conceitos de amizade e inimizade são ambíguos. Tanto que constituem temas clássicos, merecendo uma infinidade de análises e sentenças

O realismo político desconfia muito da amizade. Este é um sentimento próprio das relações pessoais, indivíduo a indivíduo, intrinsecamente subjetivo, destituído de interesses, fundado na afeição. Por sua própria natureza, então, acomoda-se mal no mundo mais impessoal e "interesseiro" da política. O pensamento "realista" prefere sempre lidar com interesses do que com sentimentos. Interesses são definidos, quantificáveis, suscetíveis de negociação. Sentimentos são ocultos, arbitrários, volúveis e demandam uma reciprocidade não quantificável.

O rei Henrique IV: "A maneira mais certa de desfazer-nos de um inimigo é fazer dele um amigo"

A atmosfera do poder, se não torna a amizade impossível, por certo impõe tensões muito desagregadoras a ela. No mundo em que o governante desenvolve suas atividades não há muito espaço para amizades. Amigos exigem muito e esperam muito, na forma de atenção, consideração e compreensão. Amigos tendem a atribuir um significado ao conceito de lealdade do chefe para com eles, que extrapola em muito os limites toleráveis para quem tem a responsabilidade de governar.

Amigos exigem uma solidariedade irrestrita e imediata a qualquer momento em que entrem em dificuldades, que será paga pelo governante em "moeda política", que com tanto esforço acumulou. Amigos, pois, tendem a desenvolver expectativas exageradas e desproporcionais do governante.

Tais expectativas - compreensão, paciência, consideração, solidariedade irrestrita - são perfeitamente justas e adequadas no contexto de relações pessoais privadas. Transpostas para o mundo da política, que na sua lógica própria não as reconhece, tornam-se politicamente onerosas e até tirânicas. Por estas razões, amigos no governo estão sempre à "beira da decepção" com seu amigo poderoso, na iminência do rompimento da amizade.

Há sempre alguns amigos que são capazes de fazer a distinção entre as duas situações - amizade na vida privada e na vida pública. São poucos, mas são valiosos. Você os reconhece porque eles não lhe criam problemas. Antes, resolvem-nos, mesmo ao custo de prejuízo pessoal, e você só fica sabendo muito depois.

A outra marca deles é a de não opor obstáculos e não desenvolver hostilidade com os novos amigos ou colaboradores que você atrai para seu círculo mais próximo. Destes amigos, o governante deve cercar-se. Eles serão o apoio mais importante nos piores momentos. Dos outros deve afastar-se. Os "amigos perigosos" comportam-se de maneira oposta nos dois casos: costumam criar-lhe problemas e hostilizam, por princípio, os novos participantes do círculo mais próximo de você. Já os "inimigos", o realismo político encara de maneira diferente. Inimigos e adversários possuem muitos atrativos políticos. A adesão de um adversário ou inimigo sempre significa um enfraquecimento do bloco adversário, se não quantitativo, por certo que qualitativo. Aos olhos do povo, o apoio de um adversário valerá muito mais do que o mesmo apoio de um aliado.

Por acaso eu não destruo meus inimigos quando eu os faço meus amigos? - Abraham Lincoln (1809-1865)

Inimigos e adversários também não têm expectativas, ou melhor, as expectativas que tinham em relação a você eram todas negativas. Ao convidá-lo para integrar sua equipe, você provoca a reversão da expectativa, premiando-o quando o que se esperava era que fosse ignorado, ou até prejudicado. O gesto de convidá-lo realiza uma expectativa que ele não possuía, e pela qual ele ficará devedor e sinceramente grato.

Além disso, um adversário ou inimigo que se integra ao governo tem muito a provar. Ele terá que reverter as dúvidas que vão pairar sobre sua lealdade, e terá que revelar sua competência duplamente. Por estas razões, ele será mais dedicado, preocupado em não deixar dúvidas quanto a sua lealdade, evitará criar-lhe problemas, e, tendo rompido com o outro lado, dependerá de você e do seu sucesso mais que seus amigos.

Finalmente, o inimigo cooptado será infinitamente mais paciente e compreensivo que os "amigos". Diferentemente destes, ele não pode dar-se ao luxo de ficar "à beira da decepção, na iminência de afastar-se ofendido". Afinal, ele já "mudou de campo" uma vez. Se repetir a dose, é por que quem tem problemas é ele, e não os grupos políticos que abandona.

Todas estas considerações ajudam a entender porque os pensadores e os políticos, ao longo da história, revelam tanto ceticismo em relação à amizade na política, e tanta atração pela cooptação dos adversários.

Fonte: Política para políticos

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Dar o que temos: A FELICIDADE de ter JESUS CRISTO!



O que fiz na terça(02.08) à noite?

O vereador Salomão Holanda doou um ônibus para que fóssemos levar as pessoas à IURD-Floriano.

Entre uma matéria e outra fui ao bairro com o motorista e levamos 20 pessoas(FOTO) ...

Estou muito feliz, porque o que há de melhor na vida é AJUDAR AS OUTRAS PESSOAS a serem felizes como eu sou porque tenho o ESPÍRITO SANTO de DEUS..

Beijos no coração.

Jaquelina Nascimento

Carisma e Sedução

Na moderna linguagem da política, usam-se os termos carisma e carismático com demasiada liberdade. Fica difícil distinguir ambos do conceito de popularidade.

Carisma, na sua concepção original, significa “dom da graça”. É uma qualidade excepcional que os indivíduos atribuem a certas pessoas, em posição de liderança. Originalmente, tratava-se de um conceito religioso que denotava a capacidade de fazer coisas extraordinárias, fora do alcance das pessoas comuns, como “milagres”, “falar línguas”, “ter visões”, “capacidade de comunicar-se com a divindade”, e outras análogas.

Carisma tratava-se de um conceito religioso que denotava a capacidade de fazer coisas extraordinárias

Na origem de todas as religiões há sempre uma ou mais figuras carismáticas que, por suas qualidades extraordinárias e por seus feitos excepcionais, credenciaram-se, perante seus contemporâneos, como taumaturgos – intérpretes da palavra e vontade divina – e como fundadores de uma religião. Com o tempo o conceito tornou-se mais racional,chegando mesmo a integrar-se ao vocabulário sociológico e político, pela obra de Max Weber.

Weber, na sua clássica tipologia de formas legítimas de autoridade, incluiu, ao lado da legitimidade tradicional e da legal, a legitimidade carismática. Na moderna linguagem da política, usa-se o termo carisma e carismático com demasiada liberdade. Fica difícil distingur ambos do conceito de popularidade.

Mais que oportuno, entretanto, é necessário distinguir.

Carisma é um conceito muito mais próximo da religião do que da política. Possuir carisma é possuir, ou melhor, ser percebido como possuindo dons excepcionais, inacessíveis às pessoas comuns. Em conseqüência, estes indivíduos são objeto de devoção e respeito reverencial.

Líderes carismáticos “convertem” pessoas,realizam “milagres”, podem exigir sacrifícios de seus comandados, são encarados como seres superiores – na sabedoria, na força, na visão.

Líderes carismáticos autênticos, estão sempre na fronteira entre a religião e a política. Não porque eles pessoalmente vivam esta condição, mas porque o povo os situa naquela posição.

Na política, Mussolini, Hitler, Lênin, Ghandi, Roosevelt, Fidel, Kennedy, De Gaulle, entre outros, e para suas respectivas comunidades, costumam ser citados como exemplos de lideranças carismáticas.

A crença na força, ou sabedoria, ou visão, ou heroísmo, ou vida exemplar, ou capacidade de sacrifício, ou ainda outras virtudes - todas elas em grau excepcional - (a tal ponto que o indivíduo comum não as ousa atribuí-las a si mesmo) é que fizeram deles lideranças políticas carismáticas.

Não é portanto qualquer político com alta popularidade que pode ser considerado carismático. Para sê-lo, é preciso ser capaz de despertar no povo sentimentos muito intensos, de natureza semi-religiosa ou até mesmo religiosa, e ser capaz também de, por suas ações, sustentar a convicção e a crença de que continua em plena posse daqueles poderes excepcionais. Se o fundamento da sua autoridade é o “dom da graça” (em termos políticos, força, visão, sacrifício, sabedoria, heroísmo, ou outra virtude, desde que excepcional) para mantê-la, o líder carismático precisa, continuadamente, dar prova de possuí-las.

O líder carismático opera no mundo dos sentimentos, das emoções, da religiosidade

Se, em algum momento suceder que ele se revela incapaz de realizar o que dele se espera, naquela virtude onde se fundamenta o seu carisma, sua autoridade se esvai. Em termos religiosos, equivale ao profeta que não mais realiza milagres, porque o Senhor o abandonou.

O líder carismático, como se vê, opera no mundo dos sentimentos, das emoções, da religiosidade. São individuos que exibem grande confiança em si mesmos; excepcional audácia;uma absoluta clareza mesclada com intransigência, na sua visão da sociedade que, ética, historica ou religiosamente deve ser implantada; uma heróica disposição para o sacrifício, na luta por aquele objetivo; uma excepcional força de carater, para enfrentar as derrotas sem perder a esperança; um mistério acerca de si mesmo que se aproxima do religioso; um magnetismo pessoal irresistível para seus seguidores.

Tais indivíduos não poderiam comunicar-se com os seus seguidores, na forma de uma oratória racional, por meio de argumentos lógicos e bem fundamentados.

Sua oratória, teria que ser, como é, inevitavelmente emocional, mobilizando os sentimentos mais fortemente sentidos pelas pessoas a quem fala, destinada a converter e não a convencer, a seduzir e não a persuadir. A oratória da sedução é a expressão do carisma, na comunicação entre líder e liderados.

Algumas advertências sobre a liderança carismática se impõem:

1. Não é o líder que decide se é carismático ou não. É o povo quem decide, se atribue a ele as qualidades excepcionais que constituem a marca da liderança carismática;
2. A liderança carismática apóia-se totalmente nas presumidas qualidades extraordinárias. Se elas faltarem ao líder, seu poder se esvai imediatamente;
3. Em conseqüência, o lider carismático precisa estar sempre dando provas concretas do seu poder, naquelas qualidades onde a presunção de seu carisma se edificou.

Fonte: Política para políticos

As guerras não se evitam com adiamentos

As guerras não se evitam com adiamentos- Frase de Maquiavel contém uma sábia lição para todo o político

Esta frase de Maquiavel encerra um ensinamento político de grande importância, que tem sido confirmado pela história em inúmeras situações, nos mais variados tempos e sistemas políticos. A leitura de Maquiavel contudo deve ser feita de maneira criteriosa e não literal, sob pena de incorrer-se em erros graves.

Para Maquiavel, o político lúcido é capaz de antecipar as situações de conflito que, mais cedo ou mais tarde, surgirão

Em primeiro lugar, é preciso ampliar-se o significado do que ele chama de guerra, para que a lição seja útil para a política que se pratica numa democracia. Por guerra deve entender-se, então, um conflito político sério e intenso que contrapõe dois adversários numa disputa decisiva (isto é uma disputa na qual o derrotado perde as condições de competitividade).

Segundo Maquiavel, o político lúcido é capaz de prever, com a devida antecipação, estas situações de conflito que, mais cedo ou mais tarde, surgirão. Diante deste quadro há duas maneiras de lidar com o “conflito anunciado”: ganhar tempo ou tomar a iniciativa. Usando o exemplo dos romanos ele diz:

“Precavidos, os romanos conjuraram sempre os perigos antes que eles aumentassem, mesmo ao custo de uma guerra, pois sabiam que as guerras não se evitam adiando-as, e se forem adiadas, beneficiarão o adversário. Guerrearam contra Felipe e Antíoco na Grécia para não ter mais tarde que lutar contra ambos na Itália. Era fácil para eles evitar as guerras, mas não o fizeram, nem deram importância à antiga máxima dos sábio dos nossos dias de que convém ganhar tempo."

Numa democracia, há sempre muitos conflitos. A maioria pode e deve ser evitada. Há, entretanto, certos conflitos que são inevitáveis.
Situações em que o conflito é inevitável

- Os adversários não admitem espaço para negociação e transigência

- Estão estruturados sob a forma de uma relação de “soma zero”, isto é, o que um perde é exatamente o que o outro ganha

- Seu desfecho é decisivo para o resultado da competição


Diante de uma guerra inevitável, os ingleses antes de serem comandados por Churchill preferiram “ganhar tempo” e adiar o conflito.

Nestas situações, e somente nelas, a lição de Maquiavel é clara: tentar apaziguar o adversário e ”ganhar tempo” são procedimentos arriscados porque, a qualquer momento, o adversário pode romper a trégua e assumir a ofensiva. Assim, é preferível preparar-se por antecipação, escolher o melhor momento, municiar-se dos elementos necessários para vencer, e, na ocasião certa, tomar a iniciativa.

Exemplo claro e antológico desta lição foi a política britânica de apaziguamento de Hitler, antes da eclosão da Segunda Guerra Mundial. Diante do que era obviamente uma guerra inevitável, os ingleses preferiram “ganhar tempo” e adiar o conflito mediante concessões. Não apenas não evitaram a guerra, mas deixaram para Hitler a escolha do momento e a iniciativa, e, quando ela eclodiu, não estavam preparados para ela.

Fonte: Política para políticos

Campanha eleitoral e campanha permanente

A moderna prática política mostra que é preciso continuar com ações de campanha mesmo fora do período eleitoral

Entre nós, como os mandatos têm a duração de 4 anos, consolidou-se uma tendência para postergar as ações de campanha, para o último ano.

É preciso sempre pensar no mandato como se fosse uma "Campanha permanente"

A moderna prática política (sobretudo nos EUA, onde as eleições para a renovação de todos os mandatos da Câmara dos Representantes – deputados- ocorrem a cada dois anos) desenvolveu o conceito de “campanha permanente” que corresponde às ações de campanha eleitoral realizadas durante o período não eleitoral.

É óbvio que a campanha permanente é completamente diferente da campanha eleitoral propriamente dita. Não existe – nem poderia existir- aquele clima típico de campanha. O eleitor retornou à sua condição de cidadão, e está mais preocupado com o que os governantes estão fazendo ou vão fazer, do que com a próxima eleição.

Por outro lado, a campanha permanente não se reduz às convencionais ações de publicidade de governo (marketing institucional) ou do zelo em divulgar pela mídia as realizações, os projetos de lei, as posições políticas sobre questões correntes.

Campanha permanente é muito mais. Campanha permanente é, acima de tudo, uma campanha, isto é, um projeto de poder (eleição, reeleição) articulado, planejado e executado, respeitando as peculiaridades de um período não eleitoral.

O que define e caracteriza a campanha permanente é :

Atitude pessoal;
Ações de campanha;
Comunicação com os indivíduos, como eleitores.

Atitude pessoal: manter a perspectiva eleitoral

O mundo parece diferente depois de conquistar o poder. Seja em modernos palácios de mármore e vidro, em prédios antigos restaurados, ou em simples casas e edifícios, adaptados para servir de sede a órgãos públicos.

Não importa. Em qualquer um deles a “magia do poder” está em curso, destacando o eleito do comum dos mortais, levando-o a freqüentar pessoas e lugares bem diferentes dos que frequentou na busca de votos, e dando-lhe uma sensação de segurança – a próxima eleição ainda está muito longe.

O mundo do poder é uma redoma protetora. Fora dela, longe dela, estão os eleitores. Redoma protetora, mas também atraente e confortável. Tudo está à mão: assessores, a mídia, o circuito dos coquetéis, as reuniões com pessoas importantes, as viagens, e o trabalho, com a agenda sempre congestionada.

Tudo então conspira para que você se afaste, cada vez mais daqueles que trabalharam por você e dos que o elegeram. Esses últimos, agora podem esperar... Você tem coisas muito mais importantes a fazer do que encontrá-los, ouvir suas queixas e pedidos, arbitrar seus pequenos conflitos, envolver-se com seus problemas. Quando der tempo você vai ao encontro deles...

Aí reside o perigo. Se você se esquecer do seu pessoal, se você colocar sua base política em segundo plano, não se iluda, eles vão perceber, e vão lhe dar o “troco” na próxima eleição.

Por isso, a primeira providência da “campanha permanente” é não perder a perspectiva eleitoral. Esta é uma atitude pessoal que se traduz na seguinte regra: “Não importa que você recém se elegeu, você continua em campanha”. Ora, se você continua em campanha, significa que ninguém é mais importante que o eleitor, que o eleitor precisa ser conquistado, e que ele somente é conquistado pela comunicação, contato e persuasão. Por mais importantes que sejam as autoridades políticas e sociais, com as quais você convive, seus eleitores, os que já possui e os que pode vir a conquistar, são mais importantes.

Ninguém é mais importante que o eleitor. Ele é conquistado pela comunicação, contato e persuasão.

Só pode pensar assim quem está em campanha. Quem está em “recesso eleitoral” até a nova eleição, vai preferir o convívio com as autoridades.

Você usará seu mandato ou nomeação, então, para cumprir o que foi prometido, para realizar um trabalho que o credencie. Mas você também usará seu mandato para fazer o seu trabalho político junto aos eleitores. Esta é a atitude vencedora da próxima eleição. Quem a segue leva uma vantagem enorme sobre aqueles que a ignoram.

Ações de campanha, compatíveis com o momento

Adotado o primeiro postulado, você “está em campanha”. Não terá dificuldades, pois, para conceber o seu trabalho político como “ações de campanha”.

É claro que seu mandato é longo, cobre 4 anos, e passará então por vários momentos. Para cada um destes momentos, há ações de campanha adequadas e compatíveis. Mas que fique bem claro, são ações de campanha, isto é, atividades que visam fixar os apoios que você já possui e ampliar o espectro dos eleitores potenciais.

Comunicação com os eleitores

Ainda não é eleição, mas você deve pensar nos indivíduos como eleitores. Nada do que foi sugerido pode ser feito, sem estabelecer-se um sistema continuado e eficiente de contato com o eleitor.

Na campanha permanente, como na campanha eleitoral, a chave do sucesso está na comunicação com o eleitor. Terminada a eleição, muitos pensam que o indivíduo despe a roupagem de eleitor para vestir a de cidadão. Nada mais equivocado. Nas democracias modernas, nem os políticos eleitos, nem a mídia permitem que isso aconteça. O indivíduo é continuamente lembrado de sua condição de eleitor.

O julgamento de uma administração não espera o fim do mandato para ser feito. Ao contrário, o cidadão é estimulado, desde o início do novo período de governo, a formar seu julgamento – contra ou a favor - pelas mesmas forças que recém disputaram a eleição.

Somente um contato próximo com o eleitor enseja ao político acompanhar esta dinâmica, tirar partido dela, ou dela defender-se. É durante o período de mandato que as imagens serão construídas e consolidadas, e a temática da próxima eleição será fixada.

Estes três fatores são indispensáveis à sustentação de uma campanha permanente. Ao adotá-los, quando chegar o momento da campanha eleitoral propriamente dita, ela já terá sido em grande medida antecipada e preparada, dando ao candidato que os praticou uma vantagem inicial considerável, sobre seus adversários.

Fonte: Política para políticos