terça-feira, 23 de agosto de 2011

Joaquim Mauro da Silva - Presidente da Fundação Republicana Brasileira



O novo presidente da Fundação Republicana Brasileira, Joaquim Mauro da Silva, destaca as principais metas de seu mandato e revela os desafios para os próximos anos. Além disso, ele conta sobre a mudança de nome da entidade, que deverá se chamar Fundação José Alencar. Os principais focos do novo presidente são a educação e a formação política.

Leia a entrevista

PRB - Quais as suas expectativas como presidente da Fundação Republicana Brasileira?

JM - São as melhores possíveis. Além dos objetivos principais da Fundação, que são, a princípio, a pesquisa e os cursos de formação política, nós temos vários projetos em andamento. Mas a missão que nós estabelecemos vai muito além, que é o desenvolvimento do ser humano através da cultura e da educação.


PRB – De que forma a Fundação promove este desenvolvimento humano?

JM - Além do curso “Cidadão Nota 10”, de formação política, que é a parte mais forte que temos, também oferecemos cursos de idioma e o curso chamado AJA – Alfabetização de Jovens e Adultos. Temos, em andamento, um projeto que seleciona pessoas que são desacreditadas e excluídas pela sociedade, por exemplo. Com isso, levamos estas pessoas a participarem dos cursos para formá-los verdadeiros cidadãos. E, futuramente, quando estes cursos forem concluídos, nós pretendemos realizar intercâmbios com universidades de outros países.


PRB – Quais as estratégias adotadas para alcançar estes objetivos?


JM- Na área de pesquisa e no universo acadêmico, pretendemos, em primeiro lugar, trazer profissionais capacitados para nos ajudar, como também fechar convênios com entidades públicas e universidades que possam fomentar os nossos cursos. Através disso poderemos resgatar pessoas que estão marginalizadas e, assim, incluí-las na sociedade.


PRB – O Núcleo de Estudos é um dos destaques entre os projetos da Fundação. Qual a finalidade deste trabalho?

JM – O objetivo é cooptar pessoas do mundo acadêmico para formular políticas públicas para os nossos cargos do Executivo. Ou seja, dar condições para que os prefeitos e futuros governadores do PRB tenham condições de desenvolver políticas públicas para os seus municípios. Especialmente no que tange à educação e à saúde, que são os problemas mais urgentes para todo gestor público solucionar. Com isso, daremos condições para que eles desenvolvam um trabalho de excelência.


PRB – Quanto à mudança de nome da Fundação, como caminha este processo?


JM – Por enquanto é um sonho. Nós pretendemos alterar o nome “Fundação Republicana Brasileira” para “Fundação José Alencar”. Já procuramos a família para pedir a autorização e usar este nome que, para nós e para a política brasileira, tem tanto valor e tanto peso. O José Alencar foi um grande exemplo, ele nos deixou um legado e nós sabemos o tamanho da responsabilidade que será representar este nome.


PRB – E vocês já tiveram resposta da família Alencar?


JM - A princípio a família se mostrou favorável, eles gostaram da ideia. Estamos aguardando a questão burocrática que deve formalizar o documento e que oficializará a mudança de nome.


PRB – O Partido Republicano Brasileiro completou seis anos. Quais são os novos desafios para os próximos seis anos?


JM - O desafio é enorme e a Fundação quer dar o suporte para o partido desenvolver políticas públicas em todas as esferas: municipal, estadual e federal. A Fundação tem trabalhado em três períodos: pretendemos fazer política para curto, médio e longo prazo. É por isso que estamos trazendo profissionais das universidades para colaborar. Para o partido, o maior desafio serão as eleições, que a Fundação não ajuda diretamente. Já para a Fundação, o maior desafio será o pós-eleição, em que ajudamos basicamente com planos de governos.



PRB – Quais são as três prioridades que o Senhor determinou para o seu mandato?


JM – Em primeiro lugar, queremos firmar convênios com universidades de excelência para abordar, através de seminários, problemas sociais da nossa sociedade. Em segundo lugar, promover a inclusão social através dos cursos da Fundação, ou seja, atingir aqui em Brasília uma população de mil a duas mil pessoas por mês. E, em terceiro lugar, implantar os cursos de formação política à distância. Nós queremos que as pessoas acessem os módulos do curso de formação política no nosso site. Com isso, alcançaremos todos os Estados da nossa federação.

Por Jamile Reis
Foto: Jessé Vieira

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