domingo, 12 de novembro de 2017

Síndrome Alcoólica Fetal

Por Jaquelina Nascimento

A Síndrome alcoólica fetal é conhecida como um padrão de malformações observado no recém-nascido de mães que fizeram uso de bebidas alcoólicas durante a gestação. Apresenta um difícil diagnóstico, pois é baseado na observação clínica e na confirmação da ingesta de álcool pala mãe.

A SAF é o transtorno mais grave do espectro de desordens fetais alcoólicas (fetal alcohol spectrum disorders – FASD) e constitui um complexo quadro clínico de manifestações diversas que podem ocorrer em quem cuja mãe consumiu bebida alcoólica durante a gestação. 

Os efeitos decorrem da interferência na formação cerebral, em especial na proliferação normal e migração dos neurônios que não se desenvolvem completamente em certas estruturas e podem acarretar alterações congênitas, anomalias do sistema nervoso central, retardo no crescimento e prejuízos no desenvolvimento cognitivo e comportamental.

Fatores de risco

Alguns fatores de risco já puderam ser identificados como associados à síndrome do alcoolismo fetal, entre eles temos:

•          Consumo de álcool no primeiro trimestre da gestação
•          Início precoce da ingestão de álcool
•          Idade materna acima de 25 anos
•          História de gestação anterior com parto prematuro ou natimorto
•          Ter tido três ou mais gestações anteriores
•          Ingestão de álcool com frequência de cinco ou mais doses por ocasião e 2 ou mais vezes por semana.



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