Dra Jaquelina Nascimento |
Por
Jaquelina Nascimento
A
vida prática jurídica requer que o profissional tenha uma visão ampliada
referente a várias questões que o cercam principalmente no que concerne ao
direito ambiental e animal.
As
palestras realizadas nesta última segunda (22.6) através das disciplinas de
Biodireito/Bioética e Direito Ambiental ministradas pela professora Andyara
Letícia foram de suma importância para que pudéssemos ter uma visão ampliada.
Os palestrantes e os temas foram os seguintes:
- Dr. Rogério Rammê.
Direito Animal: uma reflexão sobre a produção e o consumo.
- Ms. Juliana Paz. Eco
feminismo animalista e a falta de Políticas Públicas para os animais.
Faz-se
necessário termos uma reflexão sobre proteção e consumo dos animais atrelada ao
direito ambiental, cujos objetivos são o desenvolvimento sustentável, a
iniciativa da ONU, segurança alimentar, saúde e bem-estar, acesso a água
potável e saneamento para todos, consumo sustentável, combate à mudança
climática, proteção do ecossistema e florestas, a não violência inclusive
respeito e justiça, entre outros.
É
necessário a análise seguinte: O que são os animais não humanos? Faz-se
necessário inserir no conceito de justiça e respeito. Especismo, igual
consideração de interesses semelhantes, animais possuem consciência e exploração
animal são fatos relevantes às quais especialistas de profissões multidisciplinares
se aprofundam em teses e mais teses.
A
violência e desrespeito ao animal a exemplo do uso do mesmo em vaquejadas, pega
do porco, briga de galo, carrocinha ao pegar animais nas ruas para se
submeterem a Eutanásia animal constitui crime.
Há
7,7 milhões de seres humanos na terra e são abatidos, segundo dr Rogério, mais
de 70 bilhões de animais terrestres menos os peixes, ou seja, se consome mais
carne animal do que a quantidade de seres humanos.
A
VIDA é feita por ESCOLHAS e estar ou não VEGANO ou VEGETARIANO é uma ESCOLHA,
entretanto em Gênesis 9:3, depois do Dilúvio, Deus dá todos os animais ao homem
como alimento. Abraão ofereceu carne de novilho ao anjo do Senhor para comer
(Gênesis 18:8). Muitos dos rituais judeus implicavam comer a carne de cordeiros
ou bezerros sacrificados e Deus deu uma lista dos animais que os judeus podiam
e não podiam comer.
Jesus
comeu peixe (Lucas 24:41-43) e provavelmente cordeiro também. No início da
igreja, com a conversão de pessoas que não eram judias, gerou-se muita polêmica
sobre se era permitido comer carne e de que tipo. Os apóstolos chegaram à
conclusão que era bom comer carne e que não se devia fazer distinção entre
animais para comer, tal como não se devia fazer distinção entre pessoas para
falar de Cristo.
Faz-se
essencial se ter uma reflexão ética sobre as escolhas que são feitas por cada
ser humano e quanto à vida em sociedade é necessário que haja um trabalho
interdisciplinar em prol da defesa dos animais.
Dra Andyara |
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