segunda-feira, 4 de maio de 2015

9 passos fáceis para construir sua reserva financeira em 2 anos

Ter uma reserva financeira significa ter mais tranquilidade. Imagine uma vida em que o cheque especial e o pagamento mínimo do cartão de crédito são pesadelos que não existem. 

Pois é, poupar dinheiro é a regra básica para isso, independente da classe social ou das condições financeiras. O Guia Bolso divulgou 9 passos que comprovam que não é difícil construir uma reserva de emergência em até dois anos. 

Veja como funciona:

1) Contas mensais organizadas
Esse é o primeiro passo para começar a guardar dinheiro - estabilizar as contas mensais. Você não pode gastar mais do que ganha. Se está nessa situação, mapeie suas despesas e verifique o que pode ser cortado. 

2) Estratégia para quitar débitos
Se você deve mais de 30% do seu orçamento mensal, pare para criar propostas de negociação com seus credores, especialmente se tiver parcelas atrasadas. As dívidas mais caras, como o cheque especial, devem ser trocadas por mais baratas, como um empréstimo com bens como garantia.

3) Metas de gastos
Se você conseguiu por as contas em dia, é hora de assumir o controle das finanças. Crie metas para cada despesa fixa. Uma das boas estratégias para isso é dividir a renda em três grandes grupos: 
a) 50% para gastos essenciais - necessários no dia-a-dia, como moradia, educação e transporte;
b) 15% para prioridades financeiras - dívidas eventualmente não quitadas e reserva financeira;
c) 35% para o estilo de vida - gastos não fundamentais, mas que dão mais prazer à vida.

4) Reservar é prioridade
Quando tudo acima estiver organizado, transforme a reserva financeira em prioridade e passe a poupar, pelo menos, 15% de sua renda todos os meses, sem pular nenhum. Veja bem - em 1 ano e 8 meses, você já terá acumulado três salários! 

5) Por uma meta na reserva
Depois de começar a juntar, é hora de definir o valor que você quer ter na reserva. O ideal é que some pelo menos entre 3 e 6 meses de salário. Nesse caso, a ideia é a seguinte:
a) funcionários públicos: 3 salários são suficientes, já que há estabilidade de emprego;
b) solteiros: 6 salários garantem uma boa estabilidade em caso de desemprego;
c) casal: entre 4 e 5 salários, já que raramente os dois ficam sem emprego ao mesmo tempo.
  
6) Onde aplicar a reserva?
Como o dinheiro é para emergências, deve ficar em local de fácil acesso, ou seja, em investimentos de baixo risco e alta liquidez, onde o dinheiro é posto e tirado com facilidade, como a poupança, fundos de renda fixa, CDB, LCI e LCA.

7) Quando usar a reserva?
Para não cair no cheque especial, para gastos extras que surgiram sem aviso, no caso de perda de emprego, problemas de saúde, etc. Mas tem que voltar a poupar o mais rápido possível.

8) E quem não consegue os 15%?
Calma e paciência são as dicas essenciais. Geralmente, quem não consegue poupar é porque tem dívidas ou gasta mais do que ganha por mês. Nesse caso, a regra é se organizar, não há outro jeito. No início, você pode poupar menos de 15%, o que der. Mas, tenha como meta chegar a esse percentual.

9) E quem não quer esperar 2 anos?
Se você tem pressa e quer logo chegar à meta da sua reserva financeira, aumente o valor poupado. Se você economiza, por exemplo, 30%, em 10 meses você conquistará os 3 salários. É comum que para conseguir, você tenha que reduzir a participação das empresas relacionadas ao estilo de vida e, depois, as despesas dos gastos essenciais.


Fonte : Guia Bolso

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