quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

ERISIPELA : Cuidado ao ir à manicure e praias-banhos em geral





A erisipela bolhosa se caracteriza por uma ferida
avermelhada e extensa que surge na pele e é mais grave que a erisipela comum.
Atualmente afeta principalmente os membros inferiores, e é causada pela
penetração de uma bactéria chamada Estreptococo Beta Hemolítico. Entenda essa
doença e saiba mais sobre a forma com que se manifesta.
As principais portas de entrada da erisipela bolhosa
são pequenas fissuras na pele, como frieiras, micoses de unhas, unhas
encravadas, manipulações feitas por pedicure, raspagem de calos e uso de
sapatos apertados.
Erisipela bolhosa não é contagiosa
Pessoas obesas, HIV-positivos, diabéticos,
portadores de varizes dos membros inferiores ou que apresentem inchaço nas
pernas e pés têm mais chance de contrair a doença. Não é uma doença contagiosa,
ou seja, não passa de pessoa para pessoa.
As bactérias presentes no Estreptococo produzem
muitas toxinas que são absorvidas pelo corpo rapidamente e antes mesmo da
ferida se manifestar, pode começar com um traumatismo muito pequeno, parecida
até mesmo com uma picada de mosquito, e aos poucos as toxinas podem provocar
tremores, mal-estar, náusea, vômitos e enjoo.
Outros
sintomas da erisipela bolhosa
Ferida avermelhada na pele, dolorida e bastante
inchada, apresentando aproximadamente 10 cm de comprimento, com algumas bolhas
que possuem um liquido que pode ser transparente, amarelo ou amarronzado, são
outros sintomas bem incômodos da erisipela bolhosa.
Caso o ferimento seja nas pernas ou pés, podem
surgir ínguas na virilha, aumento na temperatura local e pode aparecer febre em
casos mais graves.
Tratamento
da erisipela bolhosa
Caso o paciente estiver com uma Erisipela simples e
em estágio inicial, o tratamento é basicamente feito com antibióticos de via
oral, sempre com prescrição médica. O inchaço deve ser controlado, por isso a
indicação é repouso absoluto com as pernas erguidas e muitas vezes o local é
enfaixado para diminuir o inchaço mais rapidamente.
Se o germe tiver a sensibilidade que se espera em
cerca de uma semana o paciente já se sentirá bem melhor, a febre normalmente
terá passado em 4 dias e haverá um alívio na dor. Porém, dependendo da
intensidade da erisipela bolhosa, pode demorar até um mês para o quadro regredir.
As erisipelas de repetição podem exigir um
tratamento por tempo indeterminado, por correrem risco de se tornarem um
problema bem mais grave para a saúde.
De uma forma geral, se tratada adequadamente, essa
infecção evolui bem, caso contrário pode gerar consequências graves para o
paciente.

Cuidados
especiais com diabéticos
Os diabéticos devem ter um cuidado ainda maior com
os pés. Começando pela escolha do sapato, que deve ser colocado em primeiro
lugar sempre o conforto. Portadores de diabetes perdem a sensibilidade
facilmente nessa região, por isso sapatos de bico fino, ou outro modelo que
aperte o pé de alguma forma deve ser descartado.
Pela erisipela bolhosa atingir principalmente esses
membros inferiores e os diabéticos não sentirem dor nessa parte do corpo, devem
examinar com frequência o aparecimento de micoses e calosidades que podem se
transformar em ulceras difíceis de cicatrizar.



Fonte
: https://fortissima.com.br

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