No novo estudo, publicado no periódico JAMA Pediatrics, os
cientistas descobriram que o risco de desenvolver a doença diminuiu 19 por
cento para as crianças que tinham sido amamentadas por pelo menos seis meses em
comparação com as que não foram amamentadas ou que receberam o aleitamento
durante período de tempo inferior.
Os pesquisadores demonstraram apenas uma associação e não uma relação de
causa e efeito e são necessários mais estudos para confirmar essa associação e
explicar os mecanismos biológicos envolvidos. A pesquisa teve como base os
dados de 18 estudos que contaram com a participação de aproximadamente 28 mil
crianças e cerca de dez mil desenvolveram a doença.
A Academia Americana de Pediatria recomenda que os recém-nascidos sejam
alimentados apenas com leite materno durante pelo menos seis meses e explica
que a substância diminui o risco de infecções, alergias e de incidências de
síndrome da morte súbita infantil, entre outras doenças.
"São muitas as pesquisas que confirmam os benefícios para a saúde
do leite materno. Ele contém anticorpos, células natural killer (NK) e todo o
tipo de substância ativa e organismos que não podem ser produzidos
industrialmente", afirmou Efrat L. Amitay, principal autor do estudo da
Faculdade de Saúde Publica da Universidade de Haifa, em Israel.
The
New York Times
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