terça-feira, 24 de agosto de 2010

Doenças respiratórias são causadas por queimadas de cana

Por Jaquelina Nascimento

São cerca de 5 milhões de hectares de cana-de-açúcar plantados no Brasil sendo 75% no Estado de São Paulo. 80% da área total cultivada é queimada nos seis meses de pré-colheita, o que equivale a, aproximadamente, 4 milhões de hectares. São enviadas para a atmosfera com a queima de toda essa biomassa por longo período, inúmeras partículas e gases poluentes, que influem direta e indiretamente na saúde de praticamente todos os habitantes do interior do Estado de São Paulo.


As partículas suspensas na atmosfera, especialmente as finas e ultrafinas, penetram no sistema respiratório provocando reações alérgicas e inflamatórias de acordo com diversos estudos realizados por pneumologistas, biólogos e físicos. Os poluentes vão até a corrente sangüínea, causando complicações em diversos órgãos do organismo.

Para facilitar e agilizar a colheita a queima da cana é realizada. O uso de máquinas coletoras é uma alternativa considerável sendo que em áreas com declive maior de 12% ou muito pequenas, porém, é impossível a utilização desta máquina.

O corte manual por sua vez é possível sem as queimadas, mas os próprios cortadores, que recebem por produtividade, preferem cortar a cana já queimada, pois o trabalho fica mais veloz. O álcool tem excelente valorização na economia nacional e mundial, com comercialização com o Japão e possibilidades de exportação para a Alemanha e o Brasil é o maior exportador de açúcar do mundo.

" E como ouvirão se não há quem pregue?"



Por Jaquelina Nascimento

Na correria do dia dia sempre "paro" um pouco para ler minha BÚSSOLA, ou seja, a PALAVRA DE DEUS- A BÍBLIA SAGRADA. Gostaria de compartilhar com vocês hoje (22.08) o que li em Romanos 10-14 que diz: " E como ouvirão se não há quem pregue?"

Há mais de 14 anos venho meditando na palavra de Deus e sempre, ao ler um versículo, a Palavra se renova como está escrito. Às vezes dizemos ao SENHOR: " Pai, seja feito a TUA VONTADE", como está escrito na oração universal que é o PAI NOSSO, mas será que realmente estamos dispostos ou preparados para a vontade do Senhor? Você que já orou dizendo que quer viver o "IDE" do Senhor e quer FAZER a OBRA DE DEUS no ALTAR sabe o que está pedindo?

Bom, vivo na prática que o altar de Jesus Cristo tem que estar dentro de nós e irá refletir através de nosso sacrifício e renúncia a cada dia. Fazer a obra de Deus significa muito além de estar na igreja que também é importantíssimo, mas digo que significa ser testemunho aqui fora, isto é, ser luz, sal e referência de Deus através de nosso comportamento, nossa vida e de tudo o que pensamos e fazemos.

Mas faço a mesma pergunta: " E como ouvirão se não há quem pregue?" Como as pessoas irão aprender sobre Deus se não falarmos e se não mostrarmos através de nossas vidas? Já vivi várias situações na vida cristã e me lembro do Pr Marcelo Pessoa que na época era obreiro em João Pessoa quando me perguntou se eu sabia o significado de iniquidade. Você sabe?

Com palavras diretas ele me disse que iniquidade significa saber o que é certo e praticar o errado de forma consciente, ou seja, não obedecer a palavra de Deus.

Mais de 6 anos se passaram e hoje me considero madura na fé porque sou como meu primeiro bispo e líder espiritual ( 2003) Max Alves dizia: " Sou igual a um bambu, envergo e não quebro e estou fazendo a cada dia do limão uma grande limonada"

Quer um conselho de amiga e serva de Deus? Cuide de seu coração, seus olhos e olhe só para JESUS CRISTO porque todos nós seres humanos somos falhos, pó e precisamos sempre da misericórdia de Deus para nossas vidas. Se você observar uma situação diferente do que aprendeu na Bíblia, não se escandalize e veja que Deus e a igreja não têm nada a ver com as iniquidades dos outros. Entendeu?

Amo você.

Vamos que vamos na FÉ!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

REFLEXÃO: EU TENHO UM CHAMADO E JAMAIS VOU ME CALAR- O EVANGELHO ANUNCIAR!


Quatro Por Um - UM CHAMADO


Para refletir- Romanos 10: 13-15

Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.

Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?

E como pregarão, se não forem enviados? como está escrito: Quão formosos os pés dos que anunciam o evangelho de paz; dos que trazem alegres novas de boas coisas.

Sabemos esperar?


Por Jaquelina Nascimento

Bom, gostaria que refletíssemos um pouco sobre um detalhe que faz a diferença, ou seja, o saber esperar. Mas o que significa esperar? Muitas pessoas poderiam responder que é ficar estática – parada em um local ou uma situação em prol de um objetivo.

Esperar é muito mais do que possamos imaginar. Significa um estado de espírito onde nos educamos enquanto seres humanos. É agir enquanto se espera. Como você se sentiria se te deixassem esperando 2 horas em um local? Você aproveitaria esse tempo para refletir sobre a vida ou iria reclamar e ficar irritado (a)?

Afinal de contas “não cai uma folha da árvore sem que não seja da vontade de Deus” como está escrito. Que tal aprendermos a esperar mais um pouquinho sem ansiedade, mas ao mesmo tempo agindo de forma racional e sábia?

Está escrito: “Tudo posso naquele que me fortalece”, mas já parou para pensar que esse TUDO também significa:

• Esperar anos por algo que tanto deseja;
• Passar pela prova e não reclamar, ou seja, aprender com a situação;
• Olhar sempre as pessoas que criam situações em prol de nossa derrota com bons olhos;
• Ser fiel no pouco, isto é, fazer nossas atividades em todas as áreas dando nosso melhor;
• Aprender a analisar cada situação como única.

Forte abraço.

Vamos que vamos e fique com Deus.



NOSSOS PLANOS- ALINE BARROS



Nem sempre o que temos nas mãos
É o melhor para nós
O que vemos então é o que Deus preparou
Os planos do Senhor vão além do que podemos ver

Nem sempre a melhor decisão é seguir em frente
Em momentos talvez se calar por completo
É o melhor para ouvir a Deus
Nossos planos são enganos se não forem projetados por Deus
Como folha seca levada pelo vento, assim corre a vida sem Deus

É melhor construir nos planos do Senhor
Bem melhor garantir, um lugar seguro
Se tiver que agir que seja no Senhor
Só ele sabe o futuro

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Lula x Marx


Por Jaquelina Nascimento

No dia 1 de maio de 1890 F. Engels esceveu em Londres um prefácio à edição alemã de 1890 no " Manifeto do Partido Comunista: Marx & Engels" e fiquei analisando alguns detalhes que irei transcorrer abaixo.

Ao enfatizar que " O Manifesto fez seu próprio caminho" e que " Marx confiava simplesmente no desenvolvimento intelectual da classe operária venho aos tempos atuais na Era Lula.

Nosso querido presidente Lula tem uma história brilhante de superação, perseverança, garra e força de vontade ao escrever seu próprio caminho. Perseverança pela tentativa em chegar à presidência da República e ter acreditado em si e ido em frente.

Muitos diziam que era um absurdo uma pessoa do nordeste tendo sofrido vários preconceitos devido à sua origem e por ser operário querer chegar à presidência. Imagino como Lula deve ter sofrido...

Quando eu vim em agosto do ano passado trabalhar em SP sofri alguns preconceitos no início por ser nordestina e estar na posição que estava...Assim como Lula sabia onde queria chegar, eu também sei onde vou chegar e lembro de uma frase: " As pedras que jogaram em mim serviram para que eu possa construir escadas para alcançar minhas metas e objetivos".

Mas você poderia perguntar onde entra Marx nessa questão toda, pois bem, assim como " O manifesto fez seu próprio caminho", digo: " Assim como Lula conseguiu alcançar seu objetivo, eu e você também conseguiremos".

Muitas pessoas dizem que têm fé em Deus, mas esperam as oportunidades cairem do céu. Temos que ter ATITUDES, crer em Deus, mas também acreditar que somos capazes!

Vamos que vamos!

Beijos no coração.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

domingo, 15 de agosto de 2010

Sabe qual a maior riqueza?


Por Jaquelina Nascimento

Conheci um casal no município de Campinas á qual foi um dos motivos de compartilhar um pouco sobre o novo olhar ao livro que estou lendo de autoria de T. Harv Eker , "Os segredos da Mente Milionária", que fala sobre bens materiais e autocontrole, isto é, domínio próprio.

Lemos em vários jornais, revistas, livros, encartes, bem como vemos nas TVs sobre várias técnicas para se adquirir a riqueza. Mas você já parou para pensar qual a maior riqueza?

Adquirir bens materiais não é errado, pois temos que ser e ter o melhor dessa terra, mas com sabedoria. Não colocar o coração na casa, carro,etc. e compartilhar com outras pessoas é a maior riqueza.

Posse te fazer uma pergunta? Você já experimentou estar em uma festa esporte fino ( chique) com traje esportivo? Já parou para analisar como as pessoas te olham nesse caso? Será que o que vestimos determina o tratamento das outras pessoas em relação a nós?

Nós seres humanos somos egoístas e temos limitações, mas o que nos faz sermos diferentes é negarmos a nós mesmos a cada dia e agirmos de forma oposta, ou seja, fazer o bem e não olhar a quem e amar os nossos inimigos.

Já experimentou amar quem tem inveja de você? Amar quem quer te ver de fora de um grupo? Amar quem fala mal de você? A bíblia toda se resume no AMOR.

Temos que nos estudar e mudar nossos hábitos e conceitos a cada dia. Quais " Os Segredos Da Mente Milionária"? Deixo você refletir e comentar em meu blog.

Beijos no coração e amo vocês!


Obrigada pela companhia

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A Igualdade Racial como Estatuto




Por Jaquelina Nascimento

Muitos poderiam me perguntar o porquê de ter lido o " Estatuto da Igualdade Racial", pois sendo uma leitura técnica, a muitos não interessaria.

Creio que devemos ter conhecimento sobre vários temas para que possamos ter autoridade na palavra propriamente dita diante da sociedade como um todo.

Discutem-se muito sobre Cotas Raciais, discriminação , sobre a pequena quantidade de jornalistas negros na TV, entre outros.

Tive a oportunidade de conhecer o candidato ao senado Netinho de Paula. Netinho será o primeiro negro a ocupar uma cadeira no senado representando SP. O mesmo é um exemplo de superação e de altruísmo, isto é, de ajuda ao próximo.

Uma das questões que me chamou atenção no estatuto é sobre a educação, ou seja, quando éramos crianças e estudávamos os livros da história do Brasil aprendíamos uma verdade imposta pelo sistema. Há políticos que fizeram projetos de lei para que os mesmos sejam reescritos.

Mas, gostaria de te fazer uma pergunta: Se você fosse presidente da República, o que faria para haver Igualdade Racial?

Espero sua resposta nos COMENTÁRIOS. E aí, vamos debater?

VAMOS QUE VAMOS!

Beijos no coração.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

PRESIDENTE LULA DISSE : "Ninguém vai destruir minha relação com a sociedade" - Parte 1


Antes de iniciar a conversa com ISTOÉ, o presidente Lula mostrou que estava disposto a dar uma entrevista reveladora. “Vamos combinar o seguinte: podem fazer qualquer pergunta, por mais inconveniente que pareça”, disse ele ao ocupar a cabeceira da comprida mesa de reuniões no seu gabinete improvisado no Centro Cultural Banco do Brasil. “Vamos adotar o seguinte: é probido proibir”, afirmou.

E assim foi. Animado, coloquial e bem-humorado, Lula falou por quase duas horas com a equipe de ISTOÉ, sem recusar nenhum tema proposto. Em dois momentos mostrou um especial estado de espírito. Primeiro um largo sorriso quando recebeu de um assessor, durante a entrevista, os dados da última pesquisa Sensus/Ibope que dava 10% de vantagem à sua candidata Dilma Rousseff sobre o oposicionista José Serra. Pouco depois, o presidente ficaria com o olhos marejados quando falava dos principais legados que julga deixar para o País: “Hoje os pobres sabem que podem chegar lá.”

ISTOÉ – O sr. deixa o Planalto como o presidente mais popular da história do País. Como pensa em administrar esse patrimônio depois de sair do governo?
Luiz Inácio Lula da Silva – O meu medo é tomar uma atitude precipitada sobre o que eu vou fazer. Montar alguma coisa e depois de seis meses descobrir que não era aquilo. Então, eu acho que alguém que deixa o mandato, como vou deixar, numa situação graças a Deus muito confortável, tem que dar um tempo de maturação. Preciso de um tempo, quem sabe quatro, cinco, seis meses. Tem que deixar a Dilma construir um governo que seja a cara dela, do jeito dela, e eu ficarei no meu canto, curtindo o fato de ser um ex-presidente da República.

ISTOÉ – Isso é possível, presidente?
Lula – O Felipe González (ex-primeiro-ministro da Espanha) contou-me uma história que eu faço questão de repetir. Ex-presidente é que nem aquele vaso chinês que você ganha de presente. Você não sabe onde colocar o ex-presidente. Ele passa a ser incômodo se não se tocar que é um ex-presidente. Essa é a parte mais séria da história. Quero dar um tempo maior. O que eu pretendo fazer? O acúmulo de acertos nas políticas sociais que nós tivemos no Brasil precisa ser socializado. Eu quero socializar essas políticas com os países da América do Sul, do Caribe, com os países africanos. Eu já tenho muitos convites de países africanos para ir lá e mostrar a ideia e o que nós fizemos. Mas é para ir lá com tempo, para ir a campo.

ISTOÉ – O sr. fará as caravanas internacionais, então?
Lula – Eu não sei se serão as caravanas como as que eu fazia aqui no Brasil. Mas pretendo construir uma equipe de companheiros que acumularam oito anos de experiência no governo e 30 anos de experiência enquanto oposição, para que a gente tente colocar em prática, junto aos governantes dos países mais pobres, as condições de eles terem uma política de desenvolvimento social.

ISTOÉ – É preciso ter um cargo para isso, como o de presidente do Banco Mundial?
Lula – Não. É só a vontade política.

ISTOÉ – Mas vários governantes falam de seu nome para ocupar um organismo internacional multilateral. O que o sr. acha disso?
Lula – Tenho companheiros que falam, olha Lula você vai para a ONU. Eu tenho uma ideia diferente. Acho que a ONU é uma instituição que tem que ser dirigida por um burocrata, que tenha a consciência de que ela é subordinada aos presidentes dos países. Porque se você coloca alguém lá, que, por coincidência, tenha mais força que alguns presidentes, haverá, no mínimo, uma anomalia. Você fica com uma instituição criada para servir os países com gente mandando mais. Imagine se a moda pega e os ex-presidentes americanos resolvem ser secretário-geral da ONU.

“Quando Dilma veio para a Casa Civil percebi que eu estava
diante de um animal político não trabalhado”

“Devo muito do sucesso do meu governo ao Palocci. Talvez pela qualidade
de médico, de não sentir a dor que sente o paciente, ele manejava a economia com
a maestria que um economista não teria”

ISTOÉ – Mas o sr. recusaria um convite nessa direção?
Lula – Eu recusaria. Recusaria essa coisa de Banco Mundial. Eu tenho consciência do seguinte: tenho 64 anos e quando deixar a Presidência vou ter 65 anos, logo ainda tenho uma contribuição política para dar ao País. Eu sonho com a construção de uma frente ampla no Brasil. Juntar as forças políticas aqui, construir um programa comum, fazer a reforma partidária, que acho que é uma condição sine qua non para a gente poder mudar em definitivo o Brasil. Temos que fazer a reforma partidária. Isso não é coisa de presidente da República. Isso é coisa dos partidos políticos. E eu, de fora, pretendo ajudar o meu partido a organizar os outros partidos em torno da ideia da reforma política.

ISTOÉ – O projeto de um instituto para irradiar essas ideias também está em curso?
Lula – Também está em conta. Mas agora estou com a minha cabeça voltada para o seguinte: tenho mais cinco meses de governo. Tem muita coisa para acontecer, e sabe do que eu tenho medo? Eu sou muito amante do futebol e o que eu jamais faria como técnico é marcar um gol, correr para a retranca e ficar esperando o adversário vir para cima de mim. Então, tenho muito trabalho pela frente. Quero trabalhar até o dia 31 de dezembro. Tenho agenda até o dia 29 de dezembro, tenho agenda no dia 28 de dezembro, eu quero ter agenda até o último dia de trabalho. No dia que eu entregar a faixa para quem for eleito presidente da República, aí sim...

ISTOÉ – Presidente, pelas pesquisas atuais, há uma grande chance de o sr. entregar a faixa para a ex-ministra Dilma Rousseff. A que o sr. atribui o êxito de Dilma? Foi graças ao empenho do sr.? É o perfil dela?
Lula – Acho que há um conjunto de valores. Primeiro, é preciso ter muita humildade para pedir para o povo votar na Dilma. Um voto é um direito livre e soberano de cada cidadão, mas, como eu passei por aqui oito anos e sei como funciona isso, sinto-me na obrigação de dizer ao povo quem eu entendo que poderia dar continuidade àquilo que nós estamos fazendo. Esta é a primeira coisa com que nós temos que ter todo o cuidado. A segunda coisa é a seguinte: um governo que tem 76% de bom e ótimo nos últimos cinco meses de mandato, um presidente da República que tem 86% de bom e ótimo e se colocar regular vai a 98%, 97% em alguns Estados, é um governo com forte possibilidade de fazer a sucessão. Tem uma aliança política muito forte. Tem muitos candidatos a governador apoiando a ministra Dilma. Ela está muito bem preparada, não tem hoje no Brasil ninguém mais preparado do que a Dilma, do ponto de vista de ter o Brasil na cabeça.

ISTOÉ – Mas o sr. construiu sua candidata do zero, não é, presidente?
Lula – É por isso que nós preparamos o PAC 2. Porque eu poderia deixar para ela preparar em janeiro. Mas o que eu quis na verdade foi, primeiro, definir as obras prioritárias para o Brasil com os governadores e os prefeitos, colocar dinheiro tanto no orçamento quanto na LDO. Então quem começar a governar não vai ter que encher a bola. A bola vai estar cheia e o cara vai começar jogando. Eu acho que a Dilma está extremamente preparada e madura politicamente. Acho que a vantagem da Dilma é que ela não tinha pretensão. Acho que jamais passou pela cabeça da Dilma que ela seria escolhida candidata a presidente da República

ISTOÉ – E na cabeça do sr. qual foi o primeiro momento?
Lula – O primeiro momento que me veio na cabeça foi quando eu, na Favela da Rocinha, no Rio, disse que ela era a mãe do PAC. Ali, na verdade, eu estava começando a preparar.

ISTOÉ – O sr. chegou já chegou lá com a ideia de fazer essa declaração?
Lula – Foi na hora, em função do clima, que eu falei. E foi importante naquele momento.

ISTOÉ – Muita gente pensava que sua candidata seria a Marina Silva, que, pelo histórico, era considerada o Lula de saias. Por que a Marina Silva não foi a sua escolha?
Lula – Quando a gente vai escolher alguém para ser presidente da República, essa pessoa tem que ter um acúmulo de qualidades, e não apenas um pouco de qualidades. A Marina é minha companheira de 30 anos. Vocês jamais ouvirão da minha boca uma palavra ou uma vírgula que possa falar mal da Marina. Um ano antes de deixar o governo, a Marina pediu demissão. Eu não aceitei a demissão dela por conta da Dilma Rousseff. A Dilma e o Gilberto Carvalho me pediram para convencê-la a ficar. Ela ficou mais um ano, até que quis sair. Até hoje não me explicou por que saiu do PT e eu não fui tomar satisfação do motivo por que ela saiu.

“De vez em quando adoto uma máxima do Chico Buarque:
tem que ouvir o ministério do que vai dar merda”

“O parlamentarismo não dará certo, como não dará
certo uma cooperativa se você criá-la de cima para baixo”

“É muito melhor para o candidato se ele tiver um presidente
do qual não tenha vergonha de dizer que é apoiado por
ele, como o Al Gore fez com o Bill Clinton”

ISTOÉ – Antes da Dilma, o sr. chegou a pensar em outros nomes? No seu primeiro mandato havia Palocci, José Dirceu...
Lula – Obviamente, se não tivesse acontecido com o PT o que aconteceu em 2005, o quadro político poderia ser outro. Mas a Dilma, então, veio para a Casa Civil. E eu já contei que a Dilma foi escolhida ministra de Minas e Energia por conta de uma reunião que eu estava fazendo em São Paulo, preparando 2002. Quando ela chegou, depois de uma hora de reunião, eu falei: é a minha ministra. Tanto é que o Zé Dirceu já tinha feito acordo com o PMDB para ter o Ministério de Minas e Energia e eu disse: “Desfaça tudo porque eu já tenho a ministra.” E ela foi de uma competência exuberante na construção do marco regulatório do modelo de energia elétrica do Brasil. Quando ela veio para a Casa Civil começamos a trabalhar juntos, a nos reunir cotidianamente, a discutir as reuniões. Aí eu percebi que estava diante de um animal político não trabalhado. De um animal político que foi educado a vida inteira para ser técnica. E eu comecei a falar: bom, agora nós temos que descobrir o lado político de Dilma.

ISTOÉ – E como o sr. fez?
Lula – Fui colocando a Dilma em várias reuniões das quais, teoricamente, ela não precisaria participar. Comecei a levá-la para viajar comigo para que começasse a ver o mundo de uma concepção mais política. Eu acho que hoje ela é uma figura extraordinariamente preparada. Lógico que na política você está sempre se preparando. Às vezes, as pessoas ficam comparando a Dilma comigo. Mas não é possível, porque eu venho de um mundo diferente. Comecei diferente. E tenho um acúmulo diferente.

ISTOÉ – Mas a geração é a mesma...
Lula – É a mesma, mas traçamos caminhos diferentes. Eu acho que o que é importante é que ela é hoje uma mulher sem ressentimentos, sem mágoa. Eu conto sempre o dia em que eu desci com Dilma de helicóptero no Quartel do 2º Exército em São Paulo. Quando o helicóptero parou, ela ficou olhando, olhando e disse: “Foi aqui que eu fui trazida quando fui presa.” E depois me disse: “Engraçado, não estou ressentida.” Descemos lá, fomos tomar café, cumprimentamos todo mundo. Eu achei isso um gesto de superação, o que é importante para alguém governar esse país. Quando chega ao cargo de presidente da República, ninguém tem o direito de ter mágoa, rancor, ressentimento, de dizer eu não gosto de fulano. Não tem esse direito.

ISTOÉ – Um dos ministros mais importantes para o sr. foi o Palocci, que agora está na campanha de Dilma. Como o sr. vê o papel dele num eventual futuro governo Dilma?
Lula – Esse é um problema do futuro governo. Mas eu vou dizer o que penso do Palocci. Acho que no Brasil nós temos, se é que temos, raríssimas pessoas com a inteligência política do Palocci. Digo sempre que eu credito uma parte do sucesso do meu governo aos primeiros dois anos, quando nós tivemos que comer carvão em vez de filé mignon. Quando tivemos que trocar todo o capital político que eu tinha por uma política fiscal dura. Assim, a gente pôde chegar aonde chegou. Possivelmente, se não fosse o Palocci, nós não teríamos feito isso. Talvez pela qualidade de médico, de não sentir a dor que sente o paciente, ele manejava a economia com uma maestria que possivelmente um economista não manejasse. Eu devo muito do sucesso do meu governo ao Palocci. Ele é um animal político que certamente dará contribuições enormes a esse país. Ele é muito jovem e acho que ainda tem muita contribuição para dar.

ISTOÉ – A Dilma não era uma escolha clara do PT, mas o sr. fez valer sua vontade. O sr. acha que ficou maior do que o PT?
Lula – É humanamente impossível fazer qualquer teste de DNA no PT e não me encontrar lá dentro. Da mesma forma é muito difícil fazer um DNA em mim e não encontrar o PT aqui dentro. O fato de eu ter sido presidente me transformou numa figura infinitamente mais projetada do que o PT. Mas isso não significa que eu seja maior do que o PT. É um partido muito organizado no Brasil inteiro, que tem muita força. Agora, acho que nós temos condições de construir uma coisa mais forte. Eu tenho dito a alguns companheiros que não é uma tarefa fácil, mas eu gostaria de criar, dentro de um processo de reforma política, uma frente ampla de partidos que pudesse construir um programa para o Brasil, mais forte do que um partido. Pode ter gente de todos os partidos, pode ter a maioria dos partidos.

ISTOÉ – Isto seria o fim do PT?
Lula – Não. É uma espécie de seleção brasileira. O Corinthians não deixa de ser Corinthians porque o Mano Menezes convocou o Jucilei. E nenhum time deixa de ser porque teve craques convocados. É uma coisa maior para construir um arco de alianças maior.

ISTOÉ – Esse grupo poderia ter o PSDB?
Lula – Eu acho que acabou o tempo da ilusão em que a gente poderia trabalhar junto com o PSDB. Eu acreditei nisso. E muita gente do PT acreditou nisso.

ISTOÉ – O sr. acha que o PSDB foi para a direita?
Lula – Acho que eles escolheram outro projeto. Vocês estão lembrados que, logo que o Fernando Henrique Cardoso assumiu a Presidência, ele juntou gente que na época se comportava como de esquerda, como o PPS. Aquelas pessoas achavam que iriam ter uma participação no governo. Qual foi o problema? Foi a reeleição, que conduziu para uma relação promíscua com o Congresso Nacional e a coisa desandou um pouco. Essas coisas são muito fáceis de falar, mas é muito difícil fazer, porque para construir uma frente ampla é preciso construir uma direção partidária, que as pessoas respeitem, que vejam nela uma liderança. De qualquer forma, como vou ter tempo, essa questão política vai voltar com muita força na minha cabeça. Acho que nós temos que fazer um reforma para moralizar a política no Brasil, fortalecer os partidos políticos, para moralizar a fidelidade partidária, para parar com esse negócio de judicializar a política como ela está judicializada. Isso se faz com o debate político. E eu quero estar vivo no debate político.

“Tem rico que vem aqui, te pede um bilhão de reais e sai falando mal de
você. O pobre te pede dez reais e fica agradecido pelo resto da vida”

“O que leva um homem a ter preconceito contra um ser humano que o
carregou na barriga nove meses? Que o limpou enquanto ele não sabia se limpar?
Vamos ser francos: o nosso caráter é o da nossa mãe”

ISTOÉ – Como sua imagem, que nem os adversários atacam nesta campanha, pode ser usada sem ofuscar a candidata? Qual é a dosagem certa?
Lula – Fico feliz em saber que ninguém quer fazer campanha falando mal de mim. É uma coisa boa, é agradável. Mas eu tenho um lado, um partido e um candidato. E isso eu faço questão de deixar público durante o processo eleitoral. Uma coisa a gente tem que compreender: eu cito muito futebol porque futebol é a coisa mais fácil do povo entender. Não existe a possibilidade de o Lula ofuscar a grandeza da candidata, porque vai chegando o momento em que o clima na sociedade, na imprensa, no debate, é da candidata, não é do presidente. A sociedade vai percebendo isso. É muito melhor para a candidata se ela tiver um presidente que ela não tenha que ter vergonha de dizer que é apoiada por ele, como o Al Gore fez com o Bill Clinton.

ISTOÉ – O PT não terá mais influência num governo de Dilma do que teve no seu?
Lula – Quem fala isso não conhece a Dilma. Ela é uma mulher de personalidade muito forte. O PT está na direção da campanha da Dilma, como estava na direção da minha.

ISTOÉ – Mesmo o relacionamento do sr. com o PT foi mudando...
Lula – A minha relação com o PT era diferente porque eu fui o criador do PT. Fui 13 anos presidente do PT. A minha relação com o partido sempre foi diferente da relação da Dilma, que é uma filiada. A direção do PT hoje está totalmente afinada com a candidata e a candidata totalmente afinada com a direção.

ISTOÉ – E aquele episódio do programa de governo diferente, apresentado pelo PT?
Lula – Vocês não podem errar e confundir uma tese com o programa. Quando se constrói um programa suprapartidário, cada partido constrói uma palavra, uma vírgula. Enquanto não há operação definitiva que diga “está pronto o programa”, não é programa, é pré-programa. E no pré-programa entra qualquer coisa. O programa não é do PT nem pode ser. O programa tem que ser uma síntese do pensamento dos partidos que compõem a base de apoio da ministra Dilma. É com isso que ela vai governar o País. E ela e o partido têm clareza disso.

ISTOÉ – O sr. acha que ela conseguirá ter ascendência política sobre o partido?
Lula – Vai ter. Deus queira que ela não tenha muita ascendência, porque não é importante que a candidata passe a ser muito mais forte, porque pode querer desrespeitar o partido. Eu quero que ela passe a ter uma relação com o partido de liderança, de respeito, que não tenham medo dela. Eu quero que os dois se respeitem. Se os dois se respeitarem, eles vão divergir, vão brigar, mas vão construir o melhor.

ISTOÉ – Como o sr. vê a relação com o PMDB, tradicionalmente fisiológico, que exige ministérios e muitos cargos no governo?
Lula – Eu não acho que seja assim. Nós temos que levar em conta que o PMDB é um partido forte. E que continuará sendo. É um partido que tem muitos vereadores, muitos prefeitos, muitos deputados, muitos senadores. Sempre, qualquer que seja o governo, de ultraesquerda ou de ultradireita, será preciso trabalhar com o PMDB. Quando nós fizemos a Constituição de 1988, esse foi um equívoco. Nós construímos uma carta parlamentarista. Fizemos um plebiscito e o parlamentarismo tomou uma trolha de 80%. Só para vocês saberem, a direção do PT, da qual eu fazia parte, era parlamentarista. Mas eu ia para o debate e o pessoal falava assim para mim: “Ô Lula! Você é tonto, rapaz! Agora que está chegando a hora de a gente chegar ao poder você quer transferir poder para o Congresso te eleger? Não vão te eleger nunca.” Nós perdemos internamente no PT. A direção tomou uma surra. Acho que mais de 70% ficaram contra a direção.

ISTOÉ – O sr. continua parlamentarista?
Lula – Eu acho que tudo está ligado à evolução cultural da sociedade. O parlamentarismo não dará certo, como não dará certo uma cooperativa, se você criá-lo de cima para baixo. Eu, por exemplo, trabalhava com a ideia de que era favorável ao voto distrital. Como eu imaginei organizar o PT por núcleos, em cada rua, em cada vila, pensava numa organização tão forte que não haveria dinheiro no mundo capaz de ganhar uma eleição de você. Eu sonhava isso. Você teria como candidatos as grande personalidades e as lideranças sociais. Mas muita gente no PT não acreditava nisso. Defendiam que tem que se pedir voto para todo mundo. Mas essa história favorece quem? Quem tem dinheiro. Eu conheci deputado que pegava helicóptero e viajava para o interior para passar a tarde carregando gente. Parava em campo de futebol, colocava o sujeito dentro do helicóptero e dava uma volta. Ganhava o voto do tadinho que nunca andou de helicóptero. Mas também esse processo de mudança não pode ser um estupro. Ter a maioria e empurrar na garganta da minoria, não. O problema é que não há muito debate.

Fonte: Isto É

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Marx e Engels escreveram um Manifesto. Qual o seu?


Por Jaquelina Nascimento

Ao iniciar a leitura do Manifesto do Partido Comunista escrito em 1848 por Karl Marx e Friedrich Engels, resolvi escrever minhas observações.

Karl Marx tinha apenas 30 anos e Friedrich Engels 28, sendo que deixaram um marco que reflete ainda hoje na sociedade e política como um todo.

Lutas de classes, progresso da humanidade, destruição da ordem burguesa e delegação do poder aos excluídos foram algumas “bandeiras” transcritas pelos sociólogos “revolucionários”.

Mas, seria o Manifesto uma Utopia ou a própria Utopia um Manifesto? Falava-se na época, ou seja, em 1848, em novo capitalismo global, no poder das grandes corporações e em individualismo também. Qual a diferença atualmente nos setores diversos da sociedade?

Creio que no mais íntimo de nosso ser há um Manifesto, assim como o de Engels e Marx. Parou para analisar qual o seu? Por quais causas você luta, quer sejam pessoais ou profissionais? Está valendo a pena? Sempre há um momento em nossas vidas para análises pessoais... Temos que ter tempo para pensar em nossos sonhos e objetivos de vida.

Se a resposta for não, então que tal começar a mudar primeiramente dentro de você e verás que suas maneiras de encarar a vida e de olhar os problemas serão outras.

Abraços.

Diga: Eu tentei


Por Jaquelina Nascimento

Estive analisando algumas situações referentes às jovens às quais conversei em todo estado deste país e uma questão que me marcou foi:

O que você falaria se uma jovem dissesse ter tentado reatar um namoro, mas sem sucesso?

Pois bem, nesses últimos dias estive analisando e cheguei à seguinte conclusão que eu diria:

- "Jovem, diga a si mesma- “EU TENTEI” e OLHE PARA FRENTE porque DEUS É CONTIGO e vai colocar uma pessoa em sua vida e caso seja o que você lutou, NO TEMPO CERTO ACONTECERÁ, se for da vontade de Deus".

Abraços.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Eu Quero Saber o Que é o Amor- TRADUÇÃO



Eu preciso achar um tempo
Um tempo para pensar sobre as coisas
É melhor eu ler nas entrelinhas
Caso eu precise quando estiver mais velho
Aaaah woah-ah-aah

Eu preciso escalar esta montanha
Parece que o mundo está sobre os meus ombros
Através das nuvens eu vejo o amor brilhar
Ele me mantém aquecido enquanto a vida vai ficando mais fria

Na minha vida
Tem havido sofrimento e dor
E eu não sei,
Se eu posso encarar isso de novo
Não posso parar agora
Eu já fui longe demais
Para mudar esta vida solitária

Eu quero saber o que é o amor
Eu quero que você me mostre
Eu quero sentir o que é o amor
E eu sei que você pode me mostrar
Aaaah woah-oh-ooh

Eu vou achar um tempo
Um tempo para olhar à minha volta
Não tenho nenhum lugar para me esconder
Parece que o amor
Finalmente me encontrou

Na minha vida
Tem havido sofrimento e dor
E eu não sei
Se eu posso encarar isso de novo
Eu não posso parar agora
Eu já fui longe demais
Para mudar esta minha vida solitária

Eu quero saber o que é o amor
Eu quero que você me mostre
Eu quero sentir o que é o amor
E eu sei que você pode me mostrar
Eu quero saber o que é o amor
Eu quero que você me mostre
(E eu quero sentir)
Eu quero sentir o que é amor
(E eu sei)
Eu sei que você pode me mostrar

Vamos falar de amor
(Eu Quero Saber o que é amor) o amor que você sente por dentro
(Eu quero que você me mostre) Eu estou sentindo tanto amor
(Eu quero sentir o que é amor) não, você não pode esconder
(Eu sei que você pode me mostrar) yeah, woah-oh-ooh
Eu quero saber o que é o amor, vamos falar sobre amor
(Eu quero que você me mostre) Eu quero sentir isso também
(Eu quero sentir o que é amor) Eu quero sentir isso também
E eu sei, eu sei, eu sei que você pode me mostrar

Mostre-me o que é real, (woah woah), sim eu sei
(Eu quero saber o que é o amor) hey eu quero saber o que o amor
(Eu quero que você me mostre), eu quero saber, eu quero saber, quero saber
(Eu quero sentir o que é amor), hey eu quero sentir, amor
Eu sei que você pode me mostrar, yeah


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I Want To Know What Love Is

I gotta take a little time,
A little time to think things over
I better read between the lines,
In case I need it when I'm older
Aaaah woah-ah-aah

Now this mountain I must climb,
Feels like the world upon my shoulders
Through the clouds I see love shine,
It keeps me warm as life grows colder

In my life
There's been heartache and pain
I don't know
If I can face it again
Can't stop now,
I've travelled so far,
To change this lonely life

I wanna know what love is,
I want you to show me
I wanna feel what love is,
I know you can show me
Aaaah woah-oh-ooh

I'm gonna take a little time,
A little time to look around me
I've got nowhere left to hide,
It looks like love
Has finally found me

In my life
There's been heartache and pain
I don't know
If I can face it again
Can't stop now,
I've travelled so far,
To change this lonely life

I wanna to know what love is,
I want you to show me
I wanna feel what love is,
I know you can show me
I wanna know what love is,
I want you to show me
(And I wanna feel)
I wanna feel what love is
(And I know)
I know you can show me

Let's talk about love
(I wanna know what love is) the love that you feel inside
(I want you to show me) I'm feeling so much love
(I wanna feel what love is) no, you just cannot hide
(I know you can show me) yeah, woah-oh-ooh
I wanna know what love is, let's talk about love
(I want you to show me) I wanna feel it too
(I wanna feel what love is) I wanna feel it too
And I know, and I know, I know you can show me

Show me what is real, woah (woah), yeah I know
(I wanna know what love is) hey I wanna know what love
(I want you to show me), I wanna know, I wanna know, want know
(I wanna feel what love is), hey I wanna feel, love
I know you can show me, yeah