“Passo a ser fã de Enéas por sua determinação”, diz Mainha

Sobre o líder político bioquímico Enéas Maia, o ex-deputado federal José Maia, mais conhecido por Mainha, disse que ele  não vai nunca e jamais utilizar os votos de Floriano para fazer negociações, para procurar cargos pessoais para ele. “Isso nunca vai acontecer”. diz. Em entrevista exclusiva à jornalista Jaquelina Nascimento, Mainha esclarece sobre a liderança Enéas Maia, projetos para o Piauí e o Instituto Teotônio Vilela. Confira abaixo: Jaquelina Nascimento (JN): Que análise você faz referente ao trabalho do líder político Enéas Maia em Floriano e em nível estadual? Mainha: Enéas é uma boa revelação da política do Piauí e nos faz crer que a política não é uma atividade negativa em que as pessoas adentram nela apenas para procurar a vantagem pessoal. Enéas é um idealista e sonhador; ele conseguiu entrar em uma disputa em Floriano desafiando grandes estruturas que foi o poder municipal e estadual. Enéas juntamente com pessoas que pensavam iguais a ele de querer uma Floriano mais forte, melhor, que as atenções e os trabalhos coletivos fossem priorizados, conseguiram marcar um espaço em Floriano. Além de amigo do Enéas, hoje passo a ser também um fã dele por sua coragem e determinação. Ele poderia ter feito o que qualquer político tradicional poderia fazer; recebeu ofertas de cargos no governo, de compor chapa de candidato a vice, de cargos na prefeitura de Floriano, mas preferiu defender a ideia do povo de Floriano que percebe que Floriano precisa desenvolver ações básicas. JN: Como você visualiza politicamente o município de Floriano? Mainha: Floriano é uma cidade que parou no tempo não por culpa do povo de Floriano, mas porque as gestões foram desencontradas. Floriano já teve uma grande importância política e econômica no estado do Piauí e não pode estancar e ficar para trás. Esse sentimento do florianense foi que Enéas se inspirou e está conduzindo essa caminhada. JN: Enéas Maia é o presidente do Instituto Teotônio Vilela/PI. O que o Piauí e Floriano podem esperar referente a esse novo trabalho do bioquímico? Mainha: O Instituto vai atender todas as lideranças do Piauí, as cabeças pensantes que querem discutir os problemas do estado e buscar alternativas e evidentemente as alternativas irão para a cidade de Floriano. As discussões serão para a cidade de Floriano até porque agente é um pouco patriota em tudo o que ocupa. É evidente que Enéas estando em qualquer cargo seja no instituto ou em qualquer outro que ele ocupe a sua cabeça e prioridade será a sua terra; então agente imagina que vai ser bom principalmente na juventude, para as pessoas que querem discutir, que são inquietas; a juventude que tem na sua pureza uma vontade de fazer e acontecer. Essas pessoas constroem a história do Piauí e é com esse grupo que Enéas e eu também queremos aderir. Mainha e Jaquelina Nascimento JN: Pode-se afirmar que as pessoas que votaram em Enéas podem continuar acreditando nesse projeto? Mainha: Com certeza. Enéas não vai nunca e jamais utilizar os votos de Floriano para fazer negociações, para procurar cargos pessoais para ele. Isso nunca vai acontecer.  Esses quase 8.400 votos que teve em Floriano eu acredito que estão se multiplicando e as pessoas estão cada vez mais conscientes em apoiar a bravura desse jovem que está cheio de boas intenções e que essa campanha foi uma aprendizagem. Com certeza ele está plantando sementes que vão render frutos não para a pessoa do Enéas, mas para a cidade de Floriano. JN: Quais seus projetos para o Piauí? Mainha: Levantamos uma bandeira da oposição. Agente enxerga um Piauí que não tem expectativas porque não tem projetos; não existem obras de grandes envergaduras em nosso estado e que gere desenvolvimento. Temos um pensamento que o Piauí está ali com uma área no meio de 4 estados: Ceará, Pernambuco, Bahia e Maranhão que crescem diferentemente do Piauí. O Piauí está estancado; agente tem um grande orgulho de ser piauiense, mas muitos filhos do Piauí têm que ir para fora procurar oportunidades porque aqui não encontram. Agente vai levantar essa bandeira da oposição. Os políticos do Piauí estão calados. Não existe nenhum estado com a Assembleia Legislativa na classe política tão dominada por um governo como está o Piauí. Isso é ruim, é ruim para a democracia e para o estado. Vamos fazer as críticas que forem necessárias, apontar soluções e fazer nossa parte como cidadãos. Por Jaquelina Nascimento