terça-feira, 24 de novembro de 2009

1ª Conferência Paulista de Comunicação


De 20 a 22 de novembro na Assembleia Legislativa de SP

Por Jaquelina Nascimento

Participei da 1ª Conferência Paulista de Comunicação nos dias 20 a 22 de novembro na Assembleia Legislativa no estado de SP. A etapa paulista elegeu os delegados à 1ª Conferência Nacional (Confecom) e reuniu até 1.240 pessoas de todo o Estado, sob o tema "Comunicação: meios para construção de direitos e de cidadania na era digital".

A solenidade de abertura da Conferência Estadual teve início às 18h do dia 20/11, na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo.Nos dois dias subsequentes, discutimos propostas orientadoras para a instituição de políticas estadual e nacional de comunicação vinculadas a três eixos temáticos “produção de conteúdo, meios de distribuição e cidadania: direitos e deveres”.

Até 1.078 participantes divididos em três segmentos tiveram direito a voz e voto “400 vagas para os movimentos sociais, 400 para o empresariado, 200 para representantes dos poderes públicos e 78 membros da comissão organizadora. São eles que elegerão os 189 delegados à Confecom (21 representantes dos poderes públicos, 84 representantes dos movimentos sociais e 84 representantes da sociedade civil empresarial).

A 1ª Conferência foi proveitosa, pois foram debatidas questões referentes á Comunicação em todas as áreas, entre elas a de saúde, tendo sido abordada a questão do ABORTO.

Escolhi o tema sobre Cidadania: Direitos e Deveres porque tenho consciência de que a partir do momento em que a população como um todo se conscientizar de seus direitos e deveres haverá uma transformação de ideologias.

A juventude aprovou algumas propostas, tais como:

1. Maior divulgação das Conferências e seus resultados para jovens;
2. Estabelecer que o Conselho Nacional de Comunicação fiscalize os veículos de comunicação quanto ás terminologias usadas em suas publicações, principalmente àquelas relacionadas aos direitos da criança e da (o) adolescente e juventude;
3. Que seja garantida participação (não apenas nas campanhas de saúde) nas campanhas publicitárias institucionais à representação dos grupos étnicos-raciais, de gênero e de identidade de gênero, religiosa e de orientação sexual;
4. Estabelecer, no sistema público de ensino, um programa de formação em linguagens, técnicas, tecnológicas, éticas, princípios de compartilhamento da comunicação livre, entre outras.

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