Jaquelina Nascimento |
Por Jaquelina Nascimento
A Economia enquanto atividade,
desde os primórdios, vem se adequando às circunstâncias. O Feudalismo, durante
a idade média com o seu método de produção comunitário foi à lógica por muitos
séculos. Na idade moderna, posteriormente, os modelos mercantilistas e
fisiocratas prevaleceram, sendo que, este enfatizava a produção agrícola, e,
aquele, o comércio internacional.
A teoria econômica clássica, entre o século
XVIII e inicio do século XX, ditou os rumos do processo produtivo, enfocando
que o sucesso econômico de uma nação estava pautado nos princípios da livre
concorrência, tendo os seus dogmas, nesse período, questionados por Karl Marx
que profetizou a derrocada dos preceitos capitalistas da teoria clássica. A
teoria econômica convencional com a crise de 1929 foi renovada por Jonh Maynard
Keynes, que propôs um papel mais ativo do estado no processo econômico.
Schumpeter, economista importante, avaliou o
papel do empreendedor e da inovação, e o economista Friedman, que abordou sobre
o controle monetário como variável fundamental para o bom funcionamento da
economia, foram fundamentais para compreensão dos fenômenos econômicos. Há de
se destacar, por fim, que a economia é uma ciência mutável, pois inicialmente
se preocupava com as questões domésticas.
O foco, com o passar do tempo, estava no
processo de produção e distribuição de bens e, atualmente, preocupa-se com o
emprego eficaz dos recursos, que são escassos. A economia como ciência social, fundamenta-se
no dinamismo das atividades econômicas, e, como em um processo de “seleção
natural”, adéqua-se às circunstâncias, com vistas a atender as necessidades
humanas, que é a sua própria razão de existir.
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